Polícia Federal diz que cuiabana foi encontrada com vida na Síria

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Reprodução
ALMT TRANSPARENCIA

A Polícia Federal de Mato Grosso informou que a funcionária da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Juliana Cruz, foi encontrada com vida. 

A informação foi repassada às autoridades pela Embaixada do Brasil, em Damasco, capital da Síria.

Entretanto, a PF não foi informada sobre o local e em que situação se encontra a servidora.

Juliana viajou para Síria no dia 14 de novembro, para se encontrar com um homem que conheceu pela internet. E, após dois dias, não manteve mais contato com a família.

À reportagem, o Ministério das Relações Exteriores informou que a instituição não está autorizada a repassar informações à imprensa. Contudo, está a par do caso. 

“De acordo com a Lei de Acesso à informação e em respeito à privacidade da nacional brasileira, esta assessoria não está autorizada a fornecer informações pessoais sobre o caso”, diz nota do Itamaraty.

O ministerio informa, ainda, que o consulado local “acompanha o caso de Juliana com a embaixada e a família brasileira”.

O responsável pelas investigações é o delegado Murilo Almeida Gimenes, do Núcleo de Inteligência da Polícia Federal.

 

O caso

A auxiliar administrativa da AMM, Juliana Cruz, viajou para a Síria no dia 14 de novembro.

Às 3h30 [horário de Cuiabá], ela um "check in" no Facebook, informando que estava no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

No mesmo dia, às 8h54, a garota fez outro "check in", dizendo que estava saindo com destino a Istambul, maior cidade da Turquia.

Lá, possivelmente faria uma conexão e iria para a capital da Síria, Damasco.

De acordo com informações, Juliana desembarcou em solo sírio no dia 15 de novembro e entrou em contato, várias vezes, com a família.

Mas, dois dias após a chegada, a mãe não conseguiu mais falar com a filha. 

Um boletim de ocorrência foi registrado no dia 29 de novembro, já que a jovem não retornou para o Brasil, como prometido.

A AMM informou que, para auxiliar as investigações, o notebook que era utilizado pela funcionária foi cedido para que a Polícia Federal possa extrair informações sobre o paradeiro da moça.

Desde 2011, a Síria vive em uma guerra civil, considerada pela ONU a maior crise humanitária do século XXI.

A estimativa é de que, ao menos, 250 mil pessoas tenham sido vítimas do conflito, e mais de 4,5 milhões tenham saído do país.

 

Confira a íntegra da nota do Itamaraty:

"O Itamaraty, por meio da Embaixada em Damasco, acompanha o caso da brasileira Juliana Cruz.

O setor consular do posto mantém contato com a família da nacional e com autoridades locais.  

De acordo com a Lei de Acesso à informação e em respeito à privacidade da nacional brasileira, esta assessoria não está autorizada a fornecer informações pessoais sobre o caso."

 

Midia News.

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