Acusado de homicídio em casa noturna vai a júri

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Reprodução
CAMARA VG

A primeira sessão do Tribunal do Júri de Cuiabá em dezembro será na quinta-feira (7 de dezembro), a partir das 8h. Jader Junior Bueno será julgado pelo homicídio de Carlos Deniz Oliveira Barbosa, homicídio tentado de Alexandre Velasco Freire, e por ter assumido o risco de produzir o resultado morte de Liane Botelho de Moura, Clemilson Otaviano da Silva, Selma de Oliveira Leite e Viviane Tavares Araújo, não consumando o intento delitivo por circunstâncias alheias à vontade do réu. O crime aconteceu em junho de 2011, na casa de show Babilônia, no bairro Parque Cuiabá.

 

De acordo com a denúncia, Jader “agiu obcecado pelo vil sentimento de vingança e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas, efetuando disparos de arma de fogo a esmo, sem se importar com a ocorrência do previsível resultado morte de outras vítimas”. O acusado responderá por homicídio qualificado por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, e cinco vezes por homicídio tentado, tudo à luz da Lei dos Crimes Hediondos.

 

A sessão será presidida pela juíza Monica Catarina Perri Siqueira, titular da 1ª Vara Criminal da capital. Conforme a pauta, até o início do recesso forense – 20 de dezembro – serão realizados seis julgamentos pelo júri, todos com réus presos. Outros três foram redesignados para 2018.

 

Outros casos – No dia 12 de dezembro irão a júri Kassio Libanio Santos Silva e Anderson da Silva Louzada, pela morte de Roniclei Marques dos Santos em abril de 2015, no bairro Santa Helena. Segundo o processo, os acusados agiram com intento de matar, desferindo chutes e pedradas na cabeça da vítima, “por motivo torpe, utilizando-se de meio cruel e recurso que dificultou a defesa” do ofendido.

 

No dia 13, Wesley Botelho Rodrigues da Silva, conhecido como ‘Zóio’, será julgado pelo homicídio de Murilo Henrique de Abreu Santos em julho de 2016, no bairro Jardim Umuarama. Conforme os autos, meses antes o denunciado foi preso após a vítima acusá-lo de crime de roubo de residência e veículo. Depois de passar sete meses na Penitenciária Central do Estado (PCE), Wesley cumpriu o juramento de matar Murilo quando saísse da prisão.

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