O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou ainda não ter data nem valores para o pagamento de parte dos R$ 400 milhões em duodécimo dos Poderes que estão atrasados.
O recurso constitucional serve para custear as despesas das instituições do Estado.
O tucano se reuniu, na noite de terça-feira (16), em sua casa, com os presidentes da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), e do Tribunal de Justiça, Rui Ramos, para começar a tratar do assunto.
Entretanto, segundo ele, a questão será definida somente em uma próxima reunião, no Palácio do Paiaguás, em data a ser definida.
“Eu chamei o deputado Botelho e o presidente Rui Ramos para jantar em minha casa. Conversamos sobre várias coisas. Falamos sobre duodécimo, mas falaremos mais sobre isso em uma reunião oficial no Palácio, com eles e o presidente do Tribunal de Contas [Campos Neto], o procurador-geral de Justiça [Mauro Curvo] e o defensor público-geral [Silvio Jéferson de Santana]”, disse.
Apesar de Taques não confirmar, Botelho afirmou à imprensa, nesta quarta-feira, que o governador teria prometido repassar R$ 30 milhões às duas instituições.
Deste total, seriam R$ 20 milhões ao Judiciário e R$ 10 milhões para o Legislativo.
Em breve
Mesmo não estipulando datas, Taques disse esperar que o repasse seja feito "brevemente".
“Temos expectativa, sim: o mais rápido possível”, resumiu.
Nos últimos meses, o governador tem feito repasses parcialmente, para o pagamento de despesas com pessoal.
A Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep) chegou a entrar com um pedido, no Supremo Tribunal Federal (STF), requerendo, liminarmente, que o governador repasse à Defensoria Pública do Estado os valores do duodécimo, que deixaram de ser pagos em 2017.
O processo foi protocolado no dia 14 de dezembro passado.
