Nilson Leitão diz que candidatura ao Senado ajuda Taques e cita que maioria se elegeu em chapa de governador

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CAMARA VG

A tentativa de alguns aliados de tentar colocar empecilho no lançamento de duas candidaturas majoritárias pelo PSDB de Mato Grosso não possui lastro e só serve para desviar o foco da verdadeira discussão. A análise do deputado federal Nilson Leitão, líder do PSDB na Câmara dos Deputados, é quanto à capacidade de representar Mato Grosso e a densidade eleitoral.
 
As tentativas de vetos articulada por forças ocultas é que desagradam Leitão. “O critério correto para definição é se eu tenho condições de representar o Estado de Mato Grosso. Se eu tenho estrutura para isso, se tenho conhecimento para isso, se tenho capacidade para isso; e, lógico, se tenho voto. Se juntar estes pré-requisitos, estou apto a disputar”, proclamou ele.

No entanto, o líder tucano considera tranqüilo que hajam especulações, porque o período é para isso mesmo, até abril.  “É normal nesse período, de acordo com o calendário eleitoral, que todos se manifestem. Mas [a pré-candidatura ao Senado] é uma coisa que tem que ser levada adiante com diálogo, não pode ser imposição. Algo que tem que ser construído”, reconheceu o parlamentar do PSDB, durante visita à Redação do Olhar Direto.
 
Nilson Leitão manda um recado, porém, aos que não jogam limpo e tentam enterrar o seu sonho de se candidato ao Senado da República. “Nem na política e nem em outro lugar se pode tirar o sonho de ninguém. Todos têm o direito de sonhar. Em ser deputado, senador, governador, presidente da República”, provocou ele, que deixou a presidência da Executiva do PSDB no final de 2017.
 
“O Brasil possui legislação clara. Cada cargo tem uma situação diferente. Para estadual e federal sempre vai ter vaga para todo o mundo que deseja se candidatar. Para governador, vai juntar grupo. Para senador, tem que ter toda uma articulação política e partidária”, ensinou Leitão.
 
Ele ambém não enxerga problema em ter governador e senador do mesmo partido, lembrando que, em 1990, os irmãos Jayme (governador) e Júlio Campos (senador) saíram vitoriosos e, em 1998, o governador Dante de Oliveira se elegeu com o senador Antero Paes de Barros.
 
A história fala por si, no entendimento de Leitão, com exemplos do país e de Mato Grosso.  “Ter dois candidatos do mesmo partido, na majoritária, nunca foi problema no Brasil. Aliás, a grande maioria dos senadores eleitos, em Brasília, atualmente, são do mesmo partido do governador. Em Mato Grosso, Jayme Campos e Julio se elegeram no mesmo partido; Antero se elegeu senador ao lado do governador Dante de Oliveira, com Rogério Salles de vice, numa chapa pura [do PSDB]. Em são Paulo, o senador Aluízio Nunes Ferreira foi o senador mais votado da história do Brasil ao lado do governador José Serra. Então esse assunto não é critério que pode ser colocado”, resumiu Leitão.
 
As possíveis  saídas do DEM e do PSD do arco de alianças de Taques seriam por causas diferentes e não porque o PSDB possui dois cargos na chapa majoritária. “Porque não tenho direito de buscar o meu espaço? E o espaço não é contra alguém. É a favor de Mato Grosso. Temos duas vagas [ao Senado]. Sou candidato desde 2015”, justificou Nilson Leitão.

Olhar Direto.

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