DEM avalia canditaturas de Jayme, Mendes, Lucimar ou realiança com Taques

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CAMARA VG

Assediado pelos aliados para que siga e forme uma candidatura majoritária neste ano, ou governo do Estado ou Senado Federal, o ex-senador e ex-governador Jayme Campos (DEM), contudo, é cauteloso. Figura frequente nos últimos acontecimentos político-partidários, ele tem evitado falar do assunto:

-“Vocês têm que esperar, os entendimentos políticos não acontecem da noite para o dia”, disse ao ODOC, acrescentando que há tempo e espaço para avançar e esgotar todos os diálogos para a formação de uma aliança e candidaturas consistentes.

-“É cedo, repito, e sugiro que vocês aguardem. Pode acontecer muita coisa, mas também pode ficar tudo como está”, disse em recente encontro a jornalistas.

A aliança que elegeu Pedro Taques, em 2014, embora o DEM tenha feito eventos para pré-lançamento de candidaturas, incluindo a do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, em Cuiabá, na semana passada, não foi “profundamente discutida no partido”.

Duas correntes dos democratas caminham de forma heterogênea. Uns defendem a continuidade da aliança com o governador Pedro Taques, que é candidato declarado à reeleição, e outros nem querem pensar nessa possibilidade. “Há divergências, mas isso é o forte da democracia”, avalia Jayme Campos.

Nos bastidores, há quem afirme a decisão inflexível de Jayme ao Senado, enquanto que alguns tentam convencê-lo tentar o governo.

Nas últimas semanas, cresceram as especulações de que, firmando a alianças com Taques, Jayme teria sugerido o nome da sua esposa e atual prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos, para ser candidata a vice-governadora com Taques. Neste caso, Jayme faria dobradinha para o Senado com o ex-prefeito Mauro Mendes, recém filiado ao DEM.  

Jayme não confirmou esse cenário e até deixou escapar um sorriso ao ser questionado sobre o assunto: “já sei que na formação de candidaturas são comuns todos os tipos de conversas, especulações e possibilidades. Isso é natural, mas prefiro aguardar e dar tempo ao tempo”, disse ele.

Sem nenhum precedente nos últimos 20 anos, o DEM, hoje, é um partido que não pode reclamar de quadros, o que faz o partido escolher qualquer caminho.

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