Mauro admite ser vice na chapa de Pivetta ao Governo de MT

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CAMARA VG

O ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM) não descarta a possibilidade de concorrer como candidato a vice-governador numa eventual chapa encabeçada pelo ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT).

Apontado como um dos virtuais adversários de Pedro Taques (PSDB) – que deve sair à reeleição –, Mauro tem dito que decidirá sobre a candidatura até o final deste mês. Pivetta, por outro lado, anunciou sua pré-candidatura ao Governo e já tem, inclusive, percorrido o Estado.

“Posso sim [disputar como vice do Pivetta]. Não tenho problema nenhum. Já fui vice em vários lugares, já até participei de muitas coisas sem ocupar nenhum cargo. Gosto de contribuir e não teria problema em ajudar o projeto que o Otaviano ou outra pessoa possa encabeçar”, disse Mauro, à Rádio Capital FM.

Gosto de contribuir e não teria problema em ajudar o projeto que o Otaviano ou outra pessoa possa encabeçar

“Existem em Mato Grosso dezenas, centenas de pessoas com capacidade igual ou melhor que minha para administrar esse Estado”, acrescentou.

Nos bastidores, as informações são de que a candidatura a vice seria mais viável já que, nesta condição, Mauro teria mais tempo para se dedicar também a questões empresariais.

O grupo Bimetal – de sua propriedade – está em processo de recuperação judicial e, de acordo com o próprio ex-prefeito, está apresentando melhoras.

"Durante 25 anos que administrei minhas empresas, elas cresceram, deram resultado, lucro. Saí de lá, fui administrar Cuiabá, ajudar minha cidade e, lamentavelmente, a empresa teve problemas e entrou em dificuldades. Graças a Deus, e a todos que estão ao nosso lado, estamos recuperando. A empresa está indo bem, com as contas em dia", disse. 

Impasse no DEM

Durante a entrevista, o ex-prefeito também comentou sobre a “divisão” dentro do próprio DEM quanto ao apoio ou não à reeleição de Taques.

Entre aqueles que defendem a continuidade da aliança estão o ex-senador Jaime Campos e o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho.

“Política é isso, partido é isso, por isso é partido, não unido. Tem parte, pensamentos diferentes. Temos que respeitar o pensamento das pessoas”, afirmou.

De todo modo, Mauro disse que o momento é de “calma” e de ampliar as discussões internas quanto aos projetos do DEM para o pleito eleitoral deste ano.

“A decisão mesmo só sai nas convenções, que se encerram em agosto. Até lá, é conversa fiada”, concluiu.

 

Fonte: Mídia News 

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