Apontado como nome mais forte para desistir da disputa pelo governo de Mato Grosso, principalmente em boatos e memes nas redes sociais, o senador Wellington Fagundes (PR) desafiou os concorrentes a elevar o nível e apresentarem propostas que possam melhorar a logística em transporte de Mato Grosso, nos próximos anos. Ele lamentou a insistência de quem classifica como “alguns despreparados” em colocá-lo como carta fora do baralho na batalha pelo Palácio Paiaguás, em 2018.
O pré-candidato a goverandor observou que possui uma equipe de estudiosos que trabalham em mecanismos que possam garantir maior volume de verbas para a melhoria da logística no Estado, como fator essencial ao desenvolvimento. Ele enfatizou que o transporte multimodal, com rodovias, ferrovias e hidrovias, vai sair do papel, depois que assumir o governo de Mato Grosso.
Mesmo sob risco de perda do MDB para o ex-prefeito Mauro Mendes (DEM), pré-candidato ao governo de Mato Grosso, Fagundes lamenta que alguns seguidores ou marqueteiros de seus adversários gastem energia preciosa fomentando temas que envolvem a sua suposta desistência da disputa. “É triste isso! Devemos discutir propostas que possam melhorar a vida dos mato-grossenses e, de forma lamentável, pessoas inteligentes ficam fazendo futricas com teorias infundadas, em grupos de internet”, contra-atacou Fagundes, para a reportagem do Olhar Direto.
A sua confiança no presidente regional do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, é tanta, que sequer se dispõe a avaliar a possível perda. “É um momento de diálgo e busca por espaço. O MDB tem liberdade de conversar com quem quiser. Então, sim, todo o mundo conversa com todo o mundo”, resumiu ele, sobre o tema.
Para demonstrar sua disposição, cobrou que os principais adversários abordem temas concoretas, como o transporte. “Se existe uma coisa que Mato Grosso não pode prescindir é de ter um planejamento estratégico para assegurar verbas e trabalhando junto ao governo federal para garantir a melhoria da infraestrutura logística. Nosso desenvolvimento, a geração de riquezas e as oportunidades dependem de rodovias boas e seguras, ferrovias e hidrovias”, argumentou o pré-candidato republicano.
Wellington destacou que, dentro da ação em favor da logística, os esforços traçados terão duas vertentes. Uma delas será visando a busca da melhoria localizada, como construção de pontes e travessias.
E a outra vertente da ação será no campo estrutural. Nesse sentido, o pré-candidato PR explicou que pretende imediatamente, após assumir o Palácio Paiaguás, em 2019, pretende se reunir com a bancada federal de Mato Grosso e também os deputados federais e senadores de Goiás e Mato Grosso do Sul, além do próprio Distrito Federal, para tratar das rodovias, ferrovias e ainda das hidrovias. “Está mais que provado: somos a região que mais produz no Brasil e podemos contribuir ainda mais se houver investimentos na logística. E por isso precisamos estar unidos. E é isso que vamos buscar. Temos que mostrar a nossa força”, defendeu ele.
Fagundes destacou que atualmente o agronegócio brasileiro é a “válvula de escape” para o momento econômico complicado que o Brasil vive. Ele citou dados da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil, que apontam a produtividade por trabalhador do setor do agronegócio cresceu 142% entre 2001 e 2016. No entanto, em infraestrutura, Mato Grosso aparece em 22º lugar entre as 27 unidades da Federação.
Wellington importância do escoamento da produção e o aumento do volume de cargas transportado pelos portos de Miritituba e Santarém, no Pará. Ele lamentou a situação da rodovia BR-158, que liga todo o Vale do Araguaia aos portos do Pará e do Maranhão. Em épocas de chuvas, sempre enfrenta queda de ponte e a interrupção de tráfego na região, quase sempre obrigando à tomada de medidas emergenciais.
Fagundes reforçou a ampliação da luta, quando se eleger governador, pela continuidade das obras da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte), no trecho entre Cuiabá e Rondonópolis, regiao mais populosa de Mato Grosso. Ele observou que há muita esperança de retomada da obra.
Fonte: Olhar Direto