O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), reforçou na manhã desta segunda-feira (6) seu apoio à candidatura do deputado federal Adilton Sachetti (PRB), que irá disputar uma das vagas para o Senado, nas eleições deste ano.
Eles mantêm uma relação de amizade e, há algum tempo, o ministro já vinha afirmando que apoiaria Sachetti, independente das alianças do parlamentar. No último final de semana, Sachetti confirmou sua candidatura pelo grupo que tem o senador Wellington Fagundes (PR) como candidato ao Governo.
Passadas as convenções partidárias, Blairo também promete trabalhar para que seu partido consiga eleger Neri Geller (PP) e Ezequiel Fonseca (PP) à Câmara Federal.
“Vou apoiar sim [Sachetti]. Certamente, tenho compromissos. Tenho um partido que precisa de parlamentares. Temos dois candidatos fortes em Mato Grosso e vamos tentar trabalhar para levá-los, que é o Neri e o Ezequiel”, disse Maggi.
A declaração foi dada antes do seminário “Ferrovias: O Brasil passa por aqui”, realizado na Assembleia Legislativa.
Apesar de se manifestar sobre os colegas de partido, o ministro preferiu não fazer especulações sobre os demais candidatos.
“Eu pretendo continuar na posição que tenho, de neutralidade. Vou concluir minha passagem pelo Ministério e depois de volta pra Cuiabá, pra casa”.
“Candidatos fortes”
Questionado sobre o cenário para o Governo do Estado, o ministro apenas classificou como “fortes” os três principais nomes colocados à disputa: Pedro Taques (PSDB), Mauro Mendes (DEM) e Wellington Fagundes (PR).
“Na política se conversa muito, mas eu sempre digo: tem uma data final e ontem era a data final. E, portanto, daqui pra frente começam as disputas pelo voto, pelo eleitorado”, disse.
“Temos três candidatos fortes ao Governo, temos uma eleição para presidente que deve ser muito bem observada também. Enfim, nas mãos dos presidentes, governadores, senadores e deputados, está o futuro dos próximos quatro anos da nação. Vamos à eleição e espero que vença o melhor”, concluiu.
Sobre o voto para um dos três candidatos ao Governo, Blairo brincou: "Não vão arrancar isso de mim agora".
Fonte: Mídia News
