O secretário do Gabinete de Governo de Mato Grosso, Domingos Sávio Parreira, minimizou a repercussão da delação do condenado Alan Malouf divulgada em reportagem nesta terça-feira pelo jornal Folha de São Paulo.
Domingos afirmou que a delação não traz nenhum fato novo e é apenas uma estratégia da defesa de Alan para usar o governador para anular decisão da Justiça mato-grossense. Malouf foi condenado pela Justiça estadual no âmbito da operação Rêmora por participação em um esquema de desvio de recursos públicos.
“Alan Malouf foi condenado a 11 anos de prisão. A própria reportagem explica que a defesa dele quer anular essa condenação ou conseguir benefícios como a redução da pena. É uma tentativa desesperada de tentar reverter o que a Justiça já decidiu. A bem da verdade, a reportagem não traz nenhuma novidade com relação a esse caso”, disse.
Malouf alega na delação, segundo reportagem da Folha de São Paulo, que teria captado R$ 10 milhões em caixa 2 para a campanha ao Governo do Estado em 2014.
O governador negou a acusação sobre a existência de caixa 2 na campanha e reiterou que as movimentações financeiras do pleito estão registradas na prestação de contas do PDT, partido pelo qual disputou a eleição. A prestação de contas da campanha foi aprovada sem ressalvas pela Justiça Eleitoral.
“O condenado Alan Malouf nunca exerceu a função de coordenação na campanha de 2014, nem mesmo para arrecadar fundos. Então, se Malouf alega que movimentou algum recurso não contabilizado, cabe somente ao condenado esclarecer a origem e também o destino desses valores”, completou o secretário de Governo.
O governador prestou, no dia 04 de maio de 2017, informações à Procuradoria Geral da República sobre a mesma operação, apontando o que considera equívocos nas afirmações de Malouf.
Fonte: Mídia News
