As investigações da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) apontam que um grupo de médicos seria sócio oculto das empresas que foram alvos da 'Operação Sangria', deflagrada nesta terça-feira (04), com o objetivo de apurar irregularidades em contratos de prestação de serviços médicos hospitalares, firmados com o município de Cuiabá e o Estado de Mato Grosso.
Os mandados de busca e a apreensão foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, na investigação que visa arrecadar provas documentais para confirmar denúncia referente a um grupo de médicos, com participação societária oculta em três empresas de serviços médicos, na capital e interior do Estado.
Estão sendo apuradas irregularidades em licitações e contratos firmados com as empresas Proclin (Sociedade Mato-Grossense de Assistência Médica em Medicina Interna), Qualycare (Serviços de Saúde e Atendimento Domiciliar LTDA) e a Prox Participações.
A operação é coordenada pelos delegados Lindomar Aparecido Tofoli, Sylvio do Vale Ferreira Junior e Maria Alice Barros Martins Amorim.
Sangria
O nome da operação “Sangria” é alusivo a uma modalidade de tratamento médico que estabelece a retirada de sangue do paciente como tratamento de doenças, que pode ser de diversas maneiras, incluindo o corte de extremidades, o uso de sanguessugas ou a flebotomia.
Fonte: Olhar Direto