Aeronave de Riva deve passar por adequações para se transformar em UTI;

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Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

A aeronave identificada com o Prefixo PR-MSP, modelo PA-31T2, Piper Aircraft, TPP, ano 1982, que era de propriedade do ex-deputado José Riva, deve passar por reparos e adaptações para que passe a operar como a primeira UTI área do Governo. O avião foi apreendido após a Operação Imperador, na qual o ex-deputado foi condenado a 26 anos e sete meses de prisão por formação de quadrilha e desvio de dinheiro praticado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
 
Foi realizada nesta terça-feira (17) uma cerimônia para a assinatura do termo de transferência da aeronave de Riva, entre outros bens móveis, que passaram a integrar a frota do Centro Integrado de Operações Aérea (Ciopaer).
 
O avião de Riva será utilizado como UTI aérea e a estimativa é que o Governo do Estado economize até R$ 10 milhões ao ano com o bem. A aeronave já estava sob tutela do Estado e o termo de fiel depositário foi concedido pela Justiça Estadual com aval do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).
 
A autorização foi dada pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, no processo proveniente da Operação Imperador. Segundo decisão, a Segurança Pública “poderá utilizá-la nas atividades do Comando Integrado de Operações Aéreas – CIOPAer, incumbindo-lhe a obrigação de zelar por sua conservação, manutenção e limpeza, de forma a evitar sua indevida deterioração”.
 
Imperador
 
Em ação desmembrada da Imperador, a Justiça condenou o ex-deputado estadual José Geraldo Riva a 26 anos, 7 meses e 20 dias de prisão, em regime fechado, por crimes de peculato e formação de quadrilha. Os processos da Operação Imperador se dividem em três e julgam desvios dos cofres da por meio de licitações fraudulentas comandadas pelo ex-deputado.     
 
As fraudes, de acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), aconteceram entre 2005 e 2009, tendo como cenário a Assembleia Legislativa e 4 empresas: Livropel, Hexa, Amplo e Servag, que eram apenas alternadas durante o período em que os crimes foram praticados.    
 
Ao todo, foram 26 desvios envolvendo as 4 empresas, que resultaram em um prejuízo ao erário de aproximadamente R$ 40 milhões, em valores da época.

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