Fonte: Olhar Direto
O empresário Luiz Carlos Amaro, 51 anos, uma das vítimas do acidente entre um ônibus de turismo e um caminhão, ocorrido na noite do último sábado (28), na BR-364, entre Vilhena (RO) e Pimenta Bueno (RO), havia perdido a filha de apenas dez anos, em 2001, atropelada na cidade de Comodoro (643km de Cuiabá). A Bruna Turismo, do qual ele era dono, era responsável por fazer o translado de acadêmicos para Vilhena (RO).
A empresa era responsável pelo transporte de estudantes que cursam faculdades em Vilhena. Todos os dias, saíam dois carros da cidade mato-grossense com destino ao município do interior de Rondônia. O trecho percorrido era de 118 quilômetros.
O empresário estava a serviço da Trans Brasil, com quem tem contrato de locação de ônibus no período de férias, quando aumentam as viagens interestaduais. Junto com ele, estava Ademir Valério de Oliveira, 52 anos, que fazia o revezamento na direção do veículo.
Antes de adquirir a empresa de transportes, Luiz Carlos era carreteiro, mas decidiu largar a profissão depois de uma tragédia familiar: em 2001, a filha de apenas 10 anos morreu atropelada por um motoqueiro em Comodoro.
Depois da morte da menina, Amaro resolveu passar mais tempo com a família e, em 2002, comprou a Bruna Turismo.
Consta que a maioria dos passageiros que estava no ônibus que bateu de frente com carreta embarcou em Vilhena (RO). No total, eram 38 pessoas dentro do veículo. Além disto, há a informação de que haviam acadêmicos da região de Comodoro.
Sobrevivente
A criança de dez anos, Aquila Diniz Pereira, uma das sobreviventes da tragédia, foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Cosme e Damião em Porto Velho, no domingo (29).
A menina, filha do caminhoneiro Sérgio de Jesus Pereira, que morreu no acidente, apresenta um quadro de saúde muito grave, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Familiares informaram que com a colisão, ela teve fraturas no maxilar, um corte profundo no rosto, costelas fraturadas, traumatismo craniano e precisou passar por uma cirurgia para a retirada do baço.
Das vítimas que foram atendidas após o acidente, quatro já haviam passado por cirurgias até a manhã deste domingo, segundo a direção do hospital, no entanto a unidade de saúde ainda não informou o quadro clínico de todos. (Com informações do G1 e Folha do Sul Online)