Políticos que mudaram de partido depois de outubro e partido de Bolsonaro estão descartados de eleição

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

Políticos que trocaram de partido depois do mês de outubro do ano passado, como é o caso do presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Misael Galvão (PTB), e partidos que ainda nem foram criados, como o Aliança Pelo Brasil, estão descartados da eleição suplementar para o Senado, marcada para 26 de abril pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).

Misael, que já vinha sendo apontado como pré-candidato pelo seu novo partido, o PTB, não terá o direito de participar da eleição suplementar, por ter deixado o PSB via Justiça Eleitoral no mês de novembro do ano passado.

Pela Lei eleitoral, é possível se candidatar a um cargo para uma eleição somente se a pessoa estiver no partido pelo período de seis meses.

Mesma regra vale para partidos em criação, como é o caso do Aliança Pelo Brasil, idealizado pelo presidente da República Jair Bolsonaro, hoje sem nenhum partido.

O próprio presidente da República, em evento de apoio à criação de seu novo partido, questionou a possibilidade de lançar um candidato para a vaga de senador por Mato Grosso, caso a sigla seja registrada na Justiça Eleitoral nos próximos dias.

A eleição suplementar foi marcada para 26 de abril, pelo TRE, que deu o prazo para o registros das candidaturas até 17 de março, mesmo dia em que vão iniciar as propagandas eleitorais nas emissoras de rádio e televisão. A previsão de custo para eleição, segundo o presidente do TRE-MT, desembargador Gilberto Giraldelli, é de até R$ 11 milhões.

A vaga em disputa é da senadora Selma Arruda (PODE), que foi cassada em dezembro pelas infrações de abuso do poder econômico e caixa 2 em sua campanha em 2018.

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