Júlio abre diálogo com Pivetta e Favaro e não descarta composição para suplementar

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

Sem descartar uma possível composição para lançar um único candidato representando o grupo político criado na eleição de 2018, o ex-governador Júlio Campos (DEM) disse que já se reuniu com o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) e que irá se encontrar com o ex-vice-governador Carlos Favaro (PSD) para discutir sobre a vaga que será deixada pela senadora cassada Selma Arruda (PODE).

Questionado sobre a possibilidade, durante a inauguração do COT (Centro de Treinamento Oficial) na UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), o ex-governador afirmou que o momento é de diálogo e que não existe veto a nenhum projeto de aliança.

“Tudo é possível. Já conversei com o Pivetta, vou almoçar nesta semana com o Favaro e estamos conversando com o Wellington, além de toda classe política, independente de ser só da nossa aliança. Já estive reunido com o prefeito de Cuiabá, com a prefeita de Várzea Grande, com o prefeito de Poconé. Estamos dialogando”, disse.

Em 2018, o DEM, que elegeu o governador Mauro Mendes e o senador Jayme Campos, contaram com um grande arco de aliança, com o apoio de partidos como o PDT, de Otaviano Pivetta, PSD, de Carlos Favaro, além de MDB e PSC, que já mostraram a intenção de lançar candidaturas para a eleição do dia 26 de abril.

Caso todos os partidos resolvam lançar seus próprios candidatos, o arco de aliança da eleição passada, que sobreviveu unido no primeiro ano de gestão do governador Mauro Mendes, pode se romper com a disputa suplementar ao Senado.

O Democratas, partido de Campos já anunciou que qualquer filiado interessado em disputar a eleição  suplementar, deve informar o partido até o dia 14 de fevereiro e apresentar a viabilidade para a campanha até o dia 17 do mesmo mês, data em que irá acontecer uma reunião para definir quem será o candidato.

Os líderes do DEM, no entanto, já liberaram o governador para poder apoiar quem ele quiser, por conta de seus compromissos com os aliados de outros partidos, apesar de preferirem que ele fique neutro nesta disputa.

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