Fonte: Olhar Direto
Janeiro está acabando, mas ainda dá tempo de falar de uma temática atemporal: o cuidado com a Saúde Mental! O chamado Janeiro Branco é uma campanha brasileira (em expansão pelo mundo) e aproveita este momento de início de novo ciclo e de reflexões, para nos convidar a olharmos para dentro, para nossas emoções, sentimentos, para cuidarmos de nós mesmos.
Historicamente, a saúde emocional e a saúde mental foram (ainda são) vistas de forma pejorativa, como “frescura”, “fraqueza” ou até mesmo “preguiça”. Casos como a ansiedade e a síndrome do pânico são chamados, muitas vezes, de “loucura”.
Esse preconceito parte de uma cultura que se preocupa apenas com a saúde física, na lógica de “São Tomé”: hematomas ou exames de imagem (uma radiografia, uma ressonância) apontam o inconfundível – a pessoa está doente. Mas, saibam, as doenças mentais geram grande desgaste físico também! Além de apontar uma diferença química no corpo (índices diversos de hormônios como a endorfina, a serotonina e a dopamina), geram sintomas mensuráveis, como calafrios, taquicardia, sudorese, entre outros.
Mesmo assim, não deveríamos precisar de provas para respeitar a dor das pessoas. Precisamos combater o preconceito contra as doenças mentais – com informações – e acolher quem as sofre!
E observar se também não somos vítimas desses males contemporâneos! Devemos nos perguntar: Eu me sinto feliz? Sinto-me deslocado em todo lugar que estou? Sinto vazio ou aflição cotidianamente? Luto diariamente para levantar da cama e assumir minhas responsabilidades? O autoconhecimento é uma das chaves para a saúde emocional e a mental.
Precisamos buscar métodos que nos façam bem e, se necessário, ajuda profissional. Há quem encontre caminho no yoga ou na meditação, outros em um grupo semanal de dança de salão, ver um filme acompanhado ou sozinho também é opção… e há quem precise procurar uma equipe multidisciplinar de saúde mental, como médicos psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, entre outros.
O importante é dar atenção à saúde mental, acolher a si e aos outros, combater o preconceito. Afinal, precisamos de corpo são e de mente sã!
Eu, enquanto vereador, propus projeto de lei de combate à depressão nas escolas e sigo levantando a bandeira da valorização da saúde mental, seja pela normatização de novas políticas públicas, seja fiscalizando a eficiência das existentes.
E, enquanto indivíduo, vivo em busca de equilíbrio, da minha felicidade – aquela legítima, manifestada de dentro pra fora. E, para isso, busco a saúde integral!
A você, leitor, sugiro que reflita sobre seus sentimentos, encontre seus caminhos, busque auxílio. Afinal, você também merece ser feliz! E, se depender de mim, estou pronto para ajudar!
Zidiel Coutinho Jr é suplente de vereador por Cuiabá e advogado.