Governo não cogita corte nos salários dos servidores, afirma secretário

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Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, explicou que o Gabinete de Situação de combate ao coronavírus ainda não avalia a possibilidade de redução salarial dos servidores públicos.

Apesar de apontar para possíveis alterações na jornada de trabalho, Figueiredo explicou ainda que não haverá dispensa de todos os trabalhadores. “Se todo mundo for para casa não vai sobrar ninguém para a solução do problema”, explicou.

A possibilidade de corte salarial está sendo discutida no Governo Federal. Para tentar evitar o aumento do desemprego durante a crise do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro já sinalizou que vai permitir que empresas e órgãos públicos cortem até metade dos salários e da jornada de trabalho de funcionários, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A permissão, segundo ventilado nacionalmente, vai valer até 31 de dezembro deste ano e será feita por medida provisória ou projeto de lei. No primeiro caso, entra em vigor assim que for editada. No segundo, ainda precisaria de aprovação do Congresso.

Em Mato Grosso, segundo Figueiredo, a questão não entrou em pauta. “Não chegamos a discutir ainda redução salarial de ninguém. O Governo discute sim contingenciamento, alteração de jornada de trabalho, o teletrabalho, home office, as pessoas trabalhando em casa naquilo que for possível”.

O secretário, porém, defende a impossibilidade de dispensa de todos os servidores.  O Fórum Sindical dos Servidores Públicos de Mato Grosso chegou a protocolizar na manhã desta quinta-feira (19), no Palácio Paiaguás, documento pedindo a liberação imediata de todos que trabalham nas secretarias e autarquias, evitando assim mais casos de infecção do novo coronavírus.

Gilberto Figueiredo pediu compreensão. “É muito importante dizer a todos os servidores públicos, e que nesse momento nós estamos em uma guerra, nós vamos precisar de soldados. Não dá para todo mundo ir para casa e ninguém estar a postos para atender a população que mais precisa”.

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