Fonte: Olhar Direto
Candidato ao Senado mais pobre entre os 12 registrados no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), o deputado estadual Valdir Barranco (PT) perdeu a quantia de R$ 487,8 mil em bens no ano de 2019, segundo sua declaração de bens protocolizada no TRE.
Já para disputar a eleição suplementar para o Senado, o petista declarou apenas R$ 61,2 mil de bens, que são porcentagens de imóveis e de cabeças de gados na cidade de Nova Bandeirantes.
Com esta declaração, Barranco que gastou quase meio milhão em sua campanha em 2018, entra na disputa suplementar para o Senado como o candidato mais pobre.
No topo da lista está o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), produtor rural que declarou um patrimônio de R$ 264,6 milhões. Em 2018, quando foi eleito junto com Mauro Mendes (DEM), Pivetta tinha apresentado bens que aproximavam de R$ 380 milhões.
Em segundo lugar está o empresário Reinaldo Morais, produtor de suínos, que declarou um patrimônio de R$ 158,1 milhões.
Júlio Campos (DEM), ex-governador do Estado, declarou R$ 18,3 milhões e é o terceiro candidato com maior número de bens.
A tenente-coronel Rúbia Fernanda Diniz (PATRI) segue em quarto, com um patrimônio de R$ 1,6 milhão, com automóveis e uma casa em um condomínio de alto padrão em Cuiabá.
O ex-vice-governador Carlos Favaro (PSD) declarou R$ 946,1 mil é o quarto candidato com maior quantidade de bens. Em 2018, quando também disputou o Senado, ele havia declarado R$ 947,5 mil.
Nilson Leitão (PSDB) registrou R$ 873,7 mil, cerca de R$ 13 mil a menos do que ele declarou em 2018, quando disputou e perdeu a eleição para o Senado.
A superintendente do Procon, Gisela Simona (PROS) declarou R$ 370,1 mil, algo em torno de R$ 27 mil a menos do que em 2018, quando entrou na disputa por uma das cadeiras da Câmara dos Deputados.
Outro que perdeu patrimônio é o deputado estadual Elizeu Nascimento (DC), que registrou R$ 297,6 mil neste ano. Em 2018, quando se elegeu deputado, ele havia registrado R$ 312,5 mil.
O deputado federal José Medeiros (PODE) declarou R$ 260,9 mil, cerca de R$ 37 mil a mais do que em 2018.
Procurador Mauro (PSOL), assim como em 2018, declarou o patrimônio de R$ 221 mil. A lista termina com o economista Feliciano Azuaga (NOVO) que registrou R$ 187,8 mil em patrimônio.
A eleição suplementar que estava agendada para o dia 26 de abril foi suspensa por tempo indeterminado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por conta da pandemia do novo coronavírus.