Após ataque, Fávaro foge de polêmica com Selma: “não serei comentarista de decisões judiciais”

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Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

Após ser ‘atacado’ pela ex-senadora Selma Arruda, Carlos Fávaro (PSD) fugiu da polêmica e afirmou, em entrevista no início da noite desta sexta-feira (17) que não vai “ser comentarista de decisões judiciais”. O senador ainda disse que confia na justiça e que todo o rito foi cumprido para a cassação de Selma. Essa foi a primeira entrevista de Fávaro após longo processo que cassou Selma e o conduziu ao Senado.

“Não existe complô. A justiça está aí pra mim, pra você e pra todos os brasileiros. Cada um cuide do seus atos e das suas responsabilidades. Eu vou cuidar das minhas responsabilidades com o eleitor mato-grossense, com os brasileiros que precisam tanto de um senador que trabalhe para superar as dificuldades. É o que eu vou fazer agora e não vou ficar vivendo de passado e nem debatendo”, disse, em transmissão ao vivo em seu Instagram.

Mais cedo nesta sexta-feira, a  ex-senadora Selma Arruda (Podemos) publicou um video em que acusa Fávaro, que ficou com sua vaga mediante uma liminar conseguida na Justiça, de ter se utilizado de subterfúgios ilícitos para chegar ao Senado Federal. Além disto, a juíza aposentada pontua ainda que ele teve ajuda do empresário Eraí Maggi para tirar sua cadeira em Brasília (DF).

Fávaro preferiu não responder às acusações, e afirmou que vai se dedicar a buscar recursos para a saúde pública também atender as questões econômicas e dar suporte ao cidadão que esta passando por dificuldades.

Recurso

A ex-juíza e ex-senadora Selma Arruda (Podemos) entrou com um recurso contra a decisão da Mesa Diretora do Senado e contra o senador Davi Alcolumbre (DEM), presidente, por terem acatado sua cassação pela Justiça Eleitoral. Ela afirma que teve seu direito à ampla defesa cerceado. Selma perdeu seu mandato no Senado, oficialmente, no último dia 15.

Por entender que teve seu direito à ampla defesa cerceado, Selma pediu a suspensão dos efeitos da decisão da Mesa Diretora do Senado, que acatou sua cassação e determinou perda do mandato. A defesa de Selma é patrocinada pelos advogados Gustavo Bonini Guedes, Cassio Prudente Vieira Leita, Rick Daniel Pianaro, Luiz Paulo Muller Franqui e Guilherme Malucelli, todos do Paraná, mesmo estado do líder do Podemos no Senado, o senador Alvaro Dias.

Cassação

Selma teve o mandato cassado por decisão da Justiça Eleitoral.  Plenário do Tribunal Superior Eleitoral manteve a cassação dos diplomas da juíza aposentada, de seu 1º suplente, Gilberto Possamai, e da 2ª suplente da chapa, Clerie Mendes, pela prática de abuso de poder econômico e arrecadação ilícita de recursos nas Eleições Gerais de 2018.

A Corte Eleitoral determinou a convocação de novo pleito, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso (TRE-MT), para a escolha de novo representante.

O TSE observou ainda a necessidade de remeter o procedimento para a sua efetivação perante o Senado, resguardando direto ao exercício da ampla defesa.

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