Fonte: Olhar Direto
O sistema de saúde de Várzea Grande chegou ao colapso, com 100% de sua ocupação atingida. Não há mais vagas para internação nas três unidades de Pronto Atendimento e de Urgência e Emergência da cidade, mas seguem sendo realizados atendimentos ambulatoriais.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, 41 pacientes aguardam vagas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermarias nas unidades de referência para o coronavírus na grande Cuiabá.
“A saúde como um todo está com sua capacidade de internação esgotada, mesmo que momentaneamente, mas o que preocupa é o avanço dos casos em todas as regiões de Mato Grosso e o crescimento naquelas mais populosas. Estamos classificados como muito alto junto com outras 14 cidades, só que Várzea Grande tem a menor taxa de contaminação e incidência da doença entre as sete principais”, afirma o secretário de Saúde de Várzea Grande, Diógenes Marcondes.
Apesar de garantir o esforço do município em reverter a situação, Diógenes foi taxativo: “a situação, se não for revertida, tende a se tornar dramática para todos, pois a COVID 19 não escolhe classe social, não escolhe cor, nem religião, portanto, cada um tem que fazer sua parte, sob pena da conta ser a mais grave possível”.
Segundo ele, o distanciamento social segue sendo a melhor forma de prevenção e, por isso, Diógenes elogiou a atitude da prefeita Lucimar Campos em enrijecer as regras no novo decreto.
“Ou as pessoas reveem seus conceitos quanto a pandemia da COVID 19, ou mais vítimas se terá pela frente e não apenas em termos de óbitos, mas também em termos de convivência em sociedade e de respeito as regras mínimas”, explicou.