De acordo com a candidata bolsonarista, a proposta aprovada pelo Senado é uma aberração e atenta contra a liberdade de expressão da população no país. Ela também afirma que Fagundes e Campos não representaram aquilo que é a vontade de seus eleitores e minimizou a participação de Fávaro na votação, alegando que seu voto favorável na matéria é irrelevante para população mato-grossense, por ele nem ter sido oficialmente eleito.
“É uma pena que os dois senadores eleitos de MT, Jaime Campos e Wellington Fagundes, bem como o senador tampão Favaro, votaram a favor desse projeto que é uma verdadeira aberração contra a liberdade de expressão do povo brasileiro”, disse a candidata que é uma das postulantes a vaga da senadora cassada Selma Arruda (PODE), que está no momento ocupada interinamente pelo senador do PSD.
“Fico pensando, se a população votou nesses senadores, porque eles não respeitam a vontade de seus eleitores? Eles não estão lá por conta própria, eles estão lá, com exceção do Favaro (que não foi eleito) porque a população lhes deu uma procuração (voto) para legislar e fazer aquilo que os eleitores Mato-grossenses querem”, criticou.
Anunciada como candidata a disputa suplementar de Senado pelo próprio presidente da República, a coronel da PM aguarda a decisão de uma nova data para a eleição, que era para ter acontecido no mês de abril, mas acabou sendo adiada por tempo indeterminado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por conta da pandemia do coronavírus.
Como a senadora Selma teve a cassação de seu mandato confirmado pela Mesa Diretora do Senado, Fávaro, terceiro colocado na eleição em 2018, conseguiu tomar posse interinamente, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).