‘Temos Fábio Garcia e Botelho’, diz presidente do DEM sobre manter secretários de Mendes

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

A queda no número de opções de possíveis candidatos à prefeitura de Cuiabá, com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada no Congresso Nacional, medida que adiou as eleições municipais e proíbe os secretários de Estado em exercício a participarem do pleito, não preocupa o Partido Democratas, segundo o presidente da sigla na capital, Alberto Machado.

Segundo Machado, o momento de pandemia do coronavírus fez com que o partido fechasse os olhos para a política. Ele também explicou que o DEM optou por escolher pela permanecia dos secretários no Governo para ajudar o Estado neste momento difícil, mesmo correndo o risco de eles ficarem de fora da eleição.

O dirigente partidário também recordou que o partido ainda conta com nomes importantes como do ex-deputado federal Fábio Garcia e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho para representar a sigla na disputa pela prefeitura de Cuiabá.

“O DEM tomou uma decisão lá atrás de priorizar o combate a pandemia. O governador tomou isso como prioridade e eu concordo. Sabíamos do risco que estávamos correndo com os secretários em exercício, mas tivemos que fazer uma escolha e acredito que fizemos o certo. Não arrependemos de foram nenhuma. O momento não é de eleição, de campanha e nem de política. O momento é de enfrentar uma pandemia que está assolando não só os mato-grossenses como o mundo todo”, disse o presidente municipal ao Olhar Direto.

“Mas ao mesmo tempo o DEM tem grandes nomes em seus quadros, como o Fábio Garcia, o deputado Eduardo Botelho. Temos muita gente boa que com certeza pode representar o DEM na disputa da prefeitura de Cuiabá”, avaliou.

O Senado e a Câmara dos Deputados aprovaram o adiamento das eleições agendas à princípio para o mês de outubro, para o dia 15 de novembro, por conta da pandemia do novo coronavírus.

A legislação, no entanto, manteve a data de desincompatibilização de secretários municipais e de Estado no dia 4 de junho, deixando os membros do primeiro escalão do governo de Mauro Mendes (DEM) de fora da disputa.

Desde o início deste ano, os nomes dos secretários Gilberto Figueiredo (Saúde), Mauro Carvalho (Casa Civil), Rogério Gallo (Fazenda) e Marcelo de Oliveira (Infraestrutura) estavam sendo avaliados pelo partido como potenciais candidatos para prefeitura.

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