O Olhar Direto esteve no local e percebeu a movimentação de pessoas, antes mesmo dos fiscais entrarem. O proprietário da academia chegou um tempo depois, e abriu o estabelecimento. Uma sala, no entanto, permanecia fechada. A fiscalização insistiu, e o dono disse que iria buscar a chave em outro lugar.
Neste meio tempo, os fiscais insistiram, e as pessoas que estavam dentro da salinha cederam e abriram a porta. Saíram cerca de quinze pessoas de dentro do espaço pequeno. O funcionamento de academias descumpre o decreto municipal, que visa impedir a disseminação do novo coronavírus (Covid-19).
“Houve a constatação, o flagrante, de que eles estavam escondidos dentro do estabelecimento, aguardando que a fiscalização fosse embora pra poder sair de dentro do recinto. A academia está fechada, mediante decreto não é permitido, e eles estavam funcionando irregularmente”, explicou a fiscal Mauriceia Mendes ao Olhar Direto.
A operação contou com apoio da Polícia Militar. Segundo o sub tenente da Rotam José Gonçalves Alves Barbosa, o proprietário e o sócio dele foram levados para a delegacia, onde foi lavrado um boletim de ocorrência.
A fiscalização ainda recolheu a documentação da academia para verificar se havia mais irregularidades. Nesta situação, pode ser aplicado um auto de infração, que prevê multa de R$609,03. “Os ocupantes também podem responder criminalmente por estar utilizando esse espaço sem máscara e sem higienização”, explicou Mauriceia.
Serviço
A população pode ajudar a fiscalização da Secretaria de Ordem Pública pelo Disque-denúncia (65) 3616-9614, que atende de segunda a sexta-feira, em horário comercial. Nos demais horários, finais de semana e feriado, as denúncias devem ser feitas pelo 190.
