A investigadora contesta a versão do delegado e afirma ter sofrido violência física e psicológica

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Foto: Rogério Florentino
CAMARA VG

A investigadora da Polícia Civil K.C.R.B, de 39 anos, apresentou uma versão diferente da confusão envolvendo o delegado B.B. em Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá), na noite desta segunda-feira (12) Ela disse que o marido a agrediu três vezes e alegou sofrer violência doméstica, como agressões físicas, psicológicas, emocionais e financeiras por parte dele.

De acordo com o depoimento da vítima, seu cônjuge é bastante ciumento e já a agrediu diversas vezes, inclusive na frente de seu filho de 14 anos e da tia que trabalhava como empregada doméstica do casal. As brigas também ocorreram na vizinhança da residência do casal em Cáceres. A vítima relatou, ainda, ter sido agredida, pelo menos, cinco vezes.

A violência mais recente ocorreu na segunda-feira, quando a vítima foi agredida fisicamente e insultada pelo marido por motivos fúteis de ciúme, estando em um ambiente familiar apenas com seu padrasto e sua mãe.

O marido, com ciúmes do padrasto da vítima, iniciou uma discussão que terminou com três disparos de arma de fogo. A mãe da vítima testemunhou as agressões e ameaçou relatar o incidente à polícia, mas o marido tomou as medidas necessárias para se preparar, comparecendo à delegacia e registrando um boletim de ocorrência com uma versão distorcida dos fatos, retratando a comunicante como agressora e sugerindo uma tentativa de homicídio por parte dela.

A Corregedoria-Geral da Polícia Civil foi acionada e compareceu à delegacia, sendo instaurado um procedimento para investigar a conduta das partes envolvidas, as circunstâncias do fato e as medidas adequadas para o caso.

O trio foi preso por lesão corporal causada por violência doméstica e disparo de arma de fogo.

 

 

Fonte: Informações/ Olhardireto