A Delegacia de Canarana, por meio da Delegacia de Canarana, acelerou a Operação Escudo Protetor, que resultou na prisão em flagrante de três pessoas, sendo duas mulheres e um homem, pelos crimes de exploração sexual infantil e estupro de vulnerável.
Entre as mulheres presas, está a mãe da menor de 13 anos, que abordou sexualmente a filha, e a dona de um bar, que funcionava como um berçário. O homem que foi preso seria o suposto namorado da menor.
A operação foi iniciada após denúncias de exploração sexual infantil no Distrito do Culuene, a 80 quilômetros de Canarana. A equipe de investigadores empenhada em uma investigação aprofundada conseguiu reunir todos os dados necessários para apurar a veracidade da denúncia.
Diante das evidências, as equipes se dirigiram ao distrito e conseguiram localizar a menor, que foi identificada como a principal vítima da exploração sexual infantil. A menor foi acolhida pelo Conselho Tutelar e, posteriormente, encaminhada para um abrigo provisório.
De acordo com as investigações, a menina era oferecida sexualmente a homens maiores de idade em um bar. A vítima ainda era cobrada por uma “comissão”, que, além de fornecer serviços sexuais, também gerava lucros ao bar devido ao consumo de bebidas alcoólicas de seus clientes.
Além da ação no bar, também foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência da mãe da menor, onde foram encontrados aparelhos celulares que poderão ser úteis para o progresso das investigações.
A ação foi coordenada pelo delegado de polícia Flávio Leonardo, que esteve envolvido ativamente nos trabalhos da operação. O delegado disse que as investigações prosseguirão para identificar outros envolvidos e vítimas, bem como as medidas preventivas para coibir a violência sexual infantil na localidade.
Escudo protetor
O nome da operação indica a finalidade de proteger os mais vulneráveis, demonstrando a presença do Estado na comunidade.