O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), reiterou que nunca teve qualquer vínculo com a Secretária Municipal de Saúde e que não tem a responsabilidade de responder pelas ações de terceiros, em relação ao afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro. De acordo com Stopa, ele tem uma forma de pensar e agir distinta de seu companheiro em alguns aspetos, não sendo obrigado a agir da mesma forma que Pinheiro. Emanuel, que havia sido afastado do cargo na segunda-feira (4), obteve uma decisão favorável junto ao Superior Tribunal de Justiça.
“Se eu for o prefeito, já falei o que farei”. Emanuel tem um CPF e eu também tenho um. Não somos obrigados a pensar da mesma maneira, nem a agir da mesma maneira administrativamente. Tenho plena certeza de que, em todos os processos que tramitaram na área de saúde, o meu nome não foi mencionado. “Isso é uma certeza que assumo”, disse na sexta-feira (8).
Tenho uma relação de amizade com nenhum fornecedor de serviços de saúde. Não apresento nenhuma indicação. Nunca solicitei um pagamento à saúde, de forma técnica. “Sempre respeitando as ações do prefeito Emanuel Pinheiro”, completou.
Stopa reiterou que os problemas de saúde não são exclusivos de Cuiabá. No entanto, ressaltou que, caso fosse eleito prefeito, não seria capaz de assegurar que os escândalos não ocorressem durante a sua gestão, uma vez que não seria possível ter controle sobre todos os envolvidos.
Quando disse que centralizaria a gestão da saúde, aprofundaria o meu conhecimento. Você nunca poderá dizer que isso não acontecerá. Estamos empenhados na gestão de pessoas. Em uma função de gerência de pessoas, é extremamente difícil estabelecer uma perspetiva. Se você puder levar mil pessoas, isso não será possível. Supomos que não. Num ambiente de trabalho com cinco mil colaboradores, como você terá acesso a esses dados? A presente publicação não está disponível. “Depois de ter afirmado que a centralização seria uma das minhas prioridades, bem como a organização cronológica dos pagamentos.”
O vice-prefeito também apontou que Emanuel está à frente da Pasta há sete anos, o que significa que já compreende o processo existente na área. Já Emanuel teria que se concentrar por um longo período para compreender tudo. Dessa forma, o prefeito teria a sua maneira de agir.
Já disse isso anteriormente à imprensa. Se eu tiver um dia de folga, farei o mesmo. Se tiver dez, também farei o mesmo. O que fiz nos últimos três ou quatro dias foi o que acredito ser o correto. Posso estar errado, mas fiz o que acredito. Só isso. Não devo, nem devo, nem é correto. O prefeito expressou o seu pensamento e, consequentemente, deve ser respeitado.
