O fisioterapeuta acusado de praticar abuso sexual contra uma adolescente de 12 anos foi denunciado por mais quatro vítimas em MT

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Foto: Reprodução
CAMARA VG

Moacyr Oliveira Jesus, 51 anos, é réu num processo por abuso sexual contra um adolescente de 12 anos. Em fevereiro, a imprensa divulgou o caso, o que motivou outras quatro pessoas a procurarem a Polícia Civil para denunciar situações semelhantes envolvendo o investigado.

A Delegacia Especializada em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) está em fase de investigação dos casos, sob o sigilo. Atualmente, as vítimas já têm mais idade.

Moacyr atua em escolas e escolinhas de futebol em conjunto, como fisioterapeuta. Em outubro, durante um suposto abortamento, ele acompanhou uma turma de rapazes em um torneio de futebol na cidade de Nobres.

O incidente ocorreu na madrugada do dia 15 de outubro. O menor chegou a denunciar o caso para outros adultos, mas, de acordo com a advogada que defende a vítima, Fabiana Curi, ninguém acionou a Polícia.

Nesse contexto, o menino enfrentou um desafio de translado de Nobres para Cuiabá, e o pai o trouxe para o município. Pela primeira vez, ele não tinha os pais em um evento esportivo. Moacyr era um dos responsáveis pelas menores.

O suspeito teria apalpado a bunda do menor e o ânus, enquanto ele dormia no alojamento, ao lado de outros adolescentes. O menino acordou e saiu de perto de Moacyr para depor contra outros responsáveis. Ao ser questionado, o homem alegava que o filho estava “desequilibrando” e “delirando”. Moacyr foi liberado.

Logo que chegaram a Cuiabá, o responsável e o menor se dirigiram à Delegacia para denunciar o delito.

Após registrar a ocorrência, também foi acolhimento psicossocial. O delegado da Deddica concluiu a autuação e enviou todos os indícios que encontrou para o delegado de Nobres, que viu que havia suficientes nos relatórios, uma vez que não havia apenas o depoimento do menino. A advogada explicou que havia uma grande quantidade de provas.

A escola pública de Nobres, onde ocorreu o evento, também contribuiu para as investigações, fornecendo imagens das câmeras internas que mostram a movimentação da vítima, que era monitorada pelo agressor.

A advogada Fabiana Curi sustenta que as novas denuncias podem resultar em um pedido de prisão do fisioterapeuta.

 

 

Fonte: Informações/ Olhardireto