Juiz destacou a brutalidade e mantém a prisão do homem que assassinou esposa a facadas diante dos filhos em MT

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Foto: Reprodução
CAMARA VG

Juiz Mantém Prisão de Suspeito de Feminicídio em Peixoto de Azevedo

Em decisão proferida na última quarta-feira (23), o juiz João Zibordi Lara reavaliou e decidiu pela manutenção da prisão de Wendel dos Santos Silva, acusado de assassinar sua noiva, Leidiane Ferro da Silva, de 43 anos, em um crime brutal ocorrido no dia 15 de abril, em Peixoto de Azevedo, a 637 km de Cuiabá. O assassinato foi cometido na frente dos filhos do casal.

De acordo com informações divulgadas pelo site Olhar Direto, Leidiane foi morta por volta das 12h40, durante um almoço com seu filho e sua enteada. Imagens de uma câmera de segurança capturaram toda a ação criminosa, evidenciando a gravidade do ato.

A vítima, que era contadora na cooperativa Coogapeve, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Wendel se apresentou à Delegacia de Terra Nova do Norte quatro dias após o crime, acompanhado de seu advogado, já ciente do mandado de prisão preventiva emitido pela Justiça.

As mesmas imagens que registraram o assassinato de Leidiane também mostraram um episódio de agressão cometido por Wendel contra ela dois meses antes, em fevereiro. As gravações revelam Wendel enforcando a vítima até que ela perdesse a consciência. Apesar da brutalidade, Leidiane conseguiu retomar a consciência e impediu um novo ataque com uma faca.

Em sua análise, o juiz destacou a necessidade de manter a prisão de Wendel para garantir a ordem pública, considerando a reprovabilidade do crime e a brutalidade da execução, que ocorreu na presença dos filhos. A decisão foi embasada no fato de que, após cometer o crime, o acusado fugiu, só sendo localizado dias depois, o que demonstra a urgência de sua custódia cautelar.

“No caso em apreço, o decreto preventivo em face do acusado se deu pela garantia da ordem pública, especialmente pelo cometimento de crime com elevado grau de reprovabilidade e brutalidade, uma vez que a infração foi praticada na presença da filha do acusado e do filho da vítima. Assim, é imprescindível a manutenção da prisão para garantir a aplicação da lei penal e a conveniência da instrução, evitando que o suspeito ameace as testemunhas”, concluiu o juiz.

 

 

Da redação com informações do Olhar Direto