Gilmar Machado da Costa, conhecido como Gilmarzinho, um dos criminosos mortos durante a Operação Aqua Ilícita, já havia recebido uma Moção de Aplausos na Câmara Municipal de Cuiabá, concedida pelo vereador Jefferson Siqueira (PSD). A homenagem ocorreu em fevereiro de 2024 sob a justificativa de seus serviços como líder comunitário no bairro Nova Conquista. No entanto, ele era apontado como um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho na região.
A operação, deflagrada na manhã desta quinta-feira (20) pelo Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (GCCO), investiga crimes de extorsão contra comerciantes de água mineral, além de lavagem de dinheiro e organização criminosa. O esquema criminoso elevava artificialmente os preços da água para beneficiar integrantes da facção.
Gilmarzinho já havia sido condenado por tráfico de drogas em 2021 e preso em novembro de 2020, quando foi flagrado recebendo uma carga de entorpecentes após investigação da Agência de Inteligência da Polícia Militar.
Megaoperação contra o crime organizado
A operação Aqua Ilícita mobilizou cerca de 340 policiais militares e 60 agentes do Gaeco. Durante as investigações, constatou-se que os criminosos exigiam altos valores para controlar o comércio de água mineral. O grupo vinha expandindo suas atividades ilegais para aumentar seus lucros.
Ao todo, foram expedidos 60 mandados de busca e apreensão, 12 mandados de prisão e ordens de sequestro de bens e valores, incluindo 33 veículos.
FONTE – RESUMO
