A articulação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para se tornar candidata a vice em uma chapa conservadora sofreu um revés nesta terça-feira: os três filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro — Flávio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Carlos Bolsonaro — romperam o apoio que vinham dando ao seu nome.
Segundo fontes internas da família, o distanciamento decorre da atuação recente de Michelle em articulações políticas, considerada autoritária e marcada por intervenções que atropelariam acordos e lideranças tradicionais da base bolsonarista — especialmente em decisões sobre alianças estaduais e apoio a candidaturas locais.
O descolamento do grupo de herdeiros de Bolsonaro sinaliza, para setores da direita, uma “correção de rota” na estratégia de montagem de chapas para 2026. A medida reduz drasticamente as chances de Michelle manter uma candidatura viável ao cargo de vice.
Fontes ligadas ao entorno afirmam que a crise expõe fragilidades na unidade da chamada “direita bolsonarista” — com disputas internas por protagonismo e divergências sobre o papel da família no projeto político.
Com isso, a indefinição toma conta do grupo: a retirada do apoio familiar a Michelle deixa em aberto quem poderá assumir a vice-candidatura ou se o bloco buscará outras alianças para 2026.
































