Assassino de jornalista tem passagens por roubo, furto e afirma que vive 24h drogado: “usa até álcool de posto”

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Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto
ALMT TRANSPARENCIA

Fonte: Olhar Direto

Jonh Lennon da Silva, 21 anos, assassino confesso do jornalista Marcelo Ferraz tem diversas passagens por roubo e furto. Segundo o delegado Fausto Freitas, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o homem afirmou que vive 24 horas sob efeito de drogas e que já usou até álcool de posto. No dia do crime, ele afirma ter usado pasta base de cocaína, ocasião em que tirou a vida da vítima com pedradas.

A ficha de Jonh Lennon é extensa segundo o delegado. Após ser preso, ele resistiu em contar a verdade, mas após algum tempo resolveu dar detalhes do crime. Ele afirmou que não matou o jornalista para roubá-lo, mas depois que o homem estava morto, disse que procurou por objetos de valor em suas vestes, mas sem sucesso.

A vítima, conforme já confirmado pela família, saiu de casa sem carteira e celular, dizendo que iria se encontrar com amigos na Praça da Mandioca. Porém, já foi adiantado por eles ao delegado que o jornalista não chegou a ir até o local, tendo ido direto para o local onde foi encontrado morto.

“No dia do ocorrido disse que tinha usado pasta base. Este tipo de droga Às vezes acaba potencializando a força do indivíduo. Ele mesmo nos disse que vive 24 horas sob efeito de drogas. Até álcool de posto fala que ingere”, comentou o delegado.

Johh Lennon deve responder por homicídio qualificado, com motivo fútil e meio cruel. O delegado informou que o assassino teria visto Marcelo com sua namorada, que não teve o nome divulgado, fazendo sexo oral na vítima. John chegou, deu uma rasteira no jornalista e pedradas até que o homem morresse.

O caso

O jornalista foi dado como desaparecido no último sábado (28). Por volta das 20h, ele saiu do bairro Jardim Aclimação e disse que estava a caminho da Praça da Mandioca, onde iria encontrar alguns amigos. Desde então, não deu notícias. Seu corpo foi encontrado com sinais de violência no início da tarde da segunda-feira (30), data em que a família também registrou o boletim de ocorrência.

De acordo com a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Marcelo havia sido morto há aproximadamente 48 horas. Ele teria sido morto a pedradas e, em consequência, teve traumatismo craniano. O corpo do jornalista foi liberado pelo IML após a análise e foi velado na terça-feira (1).

A suspeita inicial era de que a vítima teria pedido uma porção de pasta base, que custava R$ 3, mas não tinha dinheiro para pagar. Assim, o acusado teria pego uma pedra e desferido diversos golpes na cabeça da vítima. Após matá-lo, John Lennon confessou a um homem que estava embaixo de um viaduto, dizendo “me dá uma droga que acabei de matar uma pessoa”.

Marcelo formou-se em jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e foi um dos vencedores do Prêmio Mato Grosso de Literatura pelo romance ‘O Assassinato na Casa Barão’, em 2017. Além de ser o autor de outros seis livros.

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