Fonte: Msn
Em abril de 2018, a Polícia Federal de Curitiba informou à Justiça que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no prédio da Superintendência custava em torno de 300.000 reais por mês. Levando em conta que o ex-presidente permaneceu encarcerado por 580 dias, o gasto pode ter chegado a 5,8 milhões de reais. O valor se refere ao gasto com diárias, deslocamentos e passagens de servidores para reforçar a segurança do prédio.
A informação da despesa foi dada em pedido feito pela PF para que Lula fosse transferido dali em função dos gastos altos, da alteração na rotina da superinendência e pela custódia no local ser provisória e não permanente.
Lula ficou preso em uma dependência de 15 metros quadrados no último andar do prédio. O local era um dormitório para policiais e foi adaptado para receber o petista com cama, duas mesas, televisão e banheiro com chuveiro elétrico. Nesta sexta-feira, ele foi solto após o Supremo Tribunal Federal (STF) vetar o cumprimento de pena de réus condenados em segunda instância. Diante dessa decisão, a defesa entrou com um pedido para a libertação de Lula, que foi atendido pelo juiz federal Danilo Pereira Júnior, da 12ª Vara Federal de Curitiba.
Em agosto deste ano, a juíza Carolina Lebbos acatou ao pedido da PF e determinou a transferência de Lula, alegando “contínua e permanente sobrecarga imposta à Polícia Federal, em termos de recursos humanos e financeiros”. A decisão, no entanto, foi barrada pelo Supremo.
O petista cumpria pena pelo processo da Operação Lava Jato referente ao tríplex do Guarujá (SP), no qual foi condenado a 8 anos, 10 meses e 20 dias de prisão pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).