“Aceito crítica, mas não tenho paciência para aguentar injustiça”

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CAMARA VG

Alvo de críticas de ex-aliados nas últimas semanas, o governador Pedro Taques (PSDB) classificou como “injustiça” dizer que em seu Governo não houve avanços.

Em entrevista à rádio Jovem Pan FM na sexta-feira (20), o tucano disse que sabe receber críticas, mas que não tem paciência para ouvir o que considera injusto.

“Já tive momento em que ficava triste e magoado [com críticas]. Mas já superei isso. Quem está no poder merece ser criticado, porque senão tem que ir para casa. Tenho total tranquilidade em aceitar criticas. Até mesmo criticas injustas, mentirosas”, afirmou.

“Eu aceito isso com tranquilidade. Mas se me sentir ofendido, respondo. Eu não tenho paciência para aguentar injustiças. Acho injusto afirmarem que não tivemos avanços. Lógico que não fizemos tudo. É impossível fazer tudo em três anos. Ainda mais diante de como pegamos o Estado. É absolutamente impossível”, completou.

Taques disse que, mesmo diante das dificuldades, conseguiu conduzir o Estado a um quadro economicamente mais saudável que em 2015, quando assumiu. Um dos problemas citados por ele foi ter encontrado o Estado com “decisões equivocadas na gestão”.

“Administrar com dinheiro, com recurso em caixa, você pode fazer bondades. Pode entregar. Mas sem dinheiro, não é para muito, é para poucos. Nós recebemos o Estado com restos a pagar absurdos, totalmente desorganizados. Com uma quadrilha que se adonou do Estado e todo mundo sabe”, disse.

“O Estado estava com obras da Copa inacabadas e um VLT para resolver. Pegamos o Estado com decisões equivocadas. Erros de gestão. E trouxemos o Estado até aqui. Fizemos muito. A minha certeza é que existe muito ainda a ser feito”, afirmou.

Por fim, de maneira irônica, o tucano ainda sugeriu que os críticos que não enxergam os feitos do Governo façam as cirurgias oftalmológicas oferecidas em seu programa Caravana da Transformação.

“Não fizemos tudo. Reconhecemos isso. Mas fizemos muito e temos muito a fazer. Agora, aqueles que não acreditarem, é porque não confiam no que nós estamos dizendo e isso faz parte da política. Ou porque não querem ver os números. Se tiverem problema de visão, se tiverem com problema de catarata, vão fazer a cirurgia, que nós já vamos chegar a 70 mil cirurgias em um ano e três meses”, completou.

Olhar Direto.

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