Taques manda recado a adversários: só Deus e o povo nos tira do Governo

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O que falta para o governador Pedro Taques (PSDB) assumir que é pré-candidato à reeleição em Mato Grosso é somente um mero ato formal. Quem acompanha o dia a dia da política no Estado e os discursos do tucano já não há mais dúvidas. No último sábado, por exemplo, durante encontro suprapartidário realizado no município de Cáceres, Taques mandou um recado para adversários e ex-aliados e disse que “só Deus e o povo” irão lhe tirar do comando do Palácio Paiaguás.

“Só Deus e o povo de Mato Grosso nos tira do Governo do Estado. Nós vamos trabalhar muito. Eu quero dizer que nós temos sete partidos aqui, a legislação eleitoral diz que só pode somar o tempo de seis [para propaganda em TV e rádio], e ainda tem mais partidos conversando com a gente. E ainda dizem que estamos isolados”, ironizou Pedro Taques.

A fala do governador faz alusão a declarações não só de ex-aliados e adversários, mas também de companheiros que o consideram um político com dificuldades de dialogar. A exemplo disso, no final do ano passado, o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que hoje compõe a chapa de Taques como candidato à senatoria, disse em entrevista ao Olhar Direto que o governador não se preocupou com a gestão como deveria.

“Hoje nós temos um cenário, o governador com a situação de uma relação difícil com a maioria dos partidos, com dificuldades, e isso não é segredo para ninguém. Para reaver isso, precisa de ter os agentes políticos, o presidente do PSDB vai ter um trabalho enorme para reunificar o mesmo grupo que o apoiou em 2014. Ele vai ter um trabalho dificílimo”, avaliou, à época.

Taques, que foi eleito em 2014 com o apoio de 14 partidos, agora encontra dificuldades para reconstruir seu arco de aliança. Embora, para ele, isto não seja problema. Seis siglas, além do PSDB, participaram do encontro no último final de semana em Cáceres: Solidariedade, Patriota, PPS, PSB, PRTB e Avante.

O PSD, do ex-vice-governador Carlos Fávaro, esteve presente na pessoa do deputado estadual Ondonir Bortolini, o Nininho. No entanto, apesar da insistência dos parlamentares em permanecer na base, o partido deliberou desde o início do ano que não irá apoiar um eventual projeto de reeleição de Taques, tendo inclusive fechado acordo com o pré-candidato da oposição, Wellington Fagundes (PR).

 

Fonte: Olhar Direto

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