A decisão que determina manifestação é do dia 14 de outubro. A CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal é presidida por Wilson Santos e iniciou os trabalhos no dia 12 de março de 2019. Membros da comissão suspeitam que o Estado deixa de arrecadar R$ 2 bilhões por causa da sonegação de impostos e incentivos fiscais concedidos de forma fraudulenta.
Ainda compõem a comissão os deputados Carlos Avallone (vice-presidente), Ondanir Bortolini, o Nininho (relator), Max Russi e Janaina Riva, estes dois últimos na condição de membros.
Além da delação de Silval, a CPI já aprovou solicitação de compartilhamento das colaborações firmadas pelo empresário Junior Mendonça, pelo ex-secretário de Casa Civil, Pedro Nadaf, e pelo ex-superintende do Bic Banco, Luiz Carlos Cuzziol.
Todas as delações fazem parte da operação Ararath. A primeira, negociada pelo empresário Junior Mendonça junto ao Ministério Público Federal, contribuiu para desmantelar gigantesco sistema financeiro à margem do oficial. Anos depois, contribuíram Pedro Nadaf e Silval Barbosa. A última delação, ainda em sigilo, é do ex-superintende, Luiz Carlos Cuzziol.