Empresário é morto por lutador de MMA após discussão por disputa de terras

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Foto: Reprodução
CAMARA VG

Fonte: Olhar Direto

O lutador de MMA Antônio Magno Lima Pereira, de 33 anos, conhecido como “Cricri”, foi preso por suspeita de matar o empresário de Várzea Grande e presidente da Associação pela Legalização dos Pequenos Mineradores de Moraes Almeida e Região (ALPEMMAR), Eurivaldo Alves Marino, no Estado do Pará. A prisão foi realizada pela Gerência Estadual de Polinter e Capturas.

O crime aconteceu na última segunda-feira (09). A vítima foi morta por um disparo de arma de fogo no abdômen e outro na cabeça, sendo seu corpo encontrado enterrado nas proximidades do Garimpo Boa Esperança. O homicídio decorreu de uma discussão entre a vítima e o suspeito, por disputa de terras para exploração do local.

O suspeito é conhecido no mundo do esporte, tendo já participado de lutas importante no Brasil, Estados Unidos e Japão. Após praticar o crime, Antônio Magno foragiu para Mato Grosso, carregando o aparelho celular da vítima.

Ainda no período em que o empresário esteve “desaparecido”, o suspeito utilizou o celular da vítima para pedir dinheiro à esposa e amigos, se passando pelo empresário, sempre dizendo que estava com problemas e que precisava de dinheiro.
Porém a família desconfiou que não era o empresário quem enviava, pois as mensagens eram escritas com erros de português, e não eram compatíveis com a forma das mensagens que o empresário costumava enviar.

Durante investigação e identificação do autor, também foi descoberto que o mesmo havia foragido para Mato Grosso. Sendo após informações repassadas pela Polícia Civil do Pará para Polícia Civil de MAto Grosso, os investigadores passaram a diligenciar com objetivo de localizar o procurado.

Com base nas informações os policiais civis coordenados pelo delegado da Polinter, Marcos Aurélio Veloso, realizaram trabalho de campo logrando êxito em surpreender Antonio Magno em uma residência no bairro Terra Nova, em Cuiabá.

Em cumprimento ao pedido de prisão, o suspeito foi detido e conduzido para Polinter, onde após as providências cabíveis. Posteriormente o preso foi apresentado para audiência de custódia e colocado à disposição da Justiça.

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