Fonte: olhar Direto
O ex-governador Júlio Campos (DEM) e pretenso candidato ao Senado, na eleição suplementar de 26 de abril, tornou público, na manhã desta segunda-feira (03), o resultado das primeiras pesquisas realizadas para avaliar como o eleitorado mato-grossense deve se comportar no pleito que se aproxima. Segundo o democrata, além de seu nome, outros quatro pré-candidatos aparecem na frente. Três fazem parte do grupo do governador Mauro Mendes (DEM).
“As pesquisas internas que nós temos mostram que potencialmente temos cinco candidatos em situações favoráveis, que são Júlio Campos, Otaviano Pivetta, Nilson Leitão, Carlos Favaro e por incrível que pareça, o quinto nome é do Nelson Barbudo, que eu acho que ainda é o respaldo e a ligação muito forte com a campanha do Bolsonaro”, disse Campos.
Até o momento, somente Nilson Leitão (PSDB) e Carlos Fávaro (PSD) possuem respaldo de seus respectivos partidos para oficializar a pré-candidatura. Otaviano Pivetta e Júlio Campos aguardam que o PDT e o Democratas definam, também a partir de pesquisas, quem irá representá-los.
Nelson Barbudo, por sua vez, vive um momento de indisposição com seu partido, o PSL. Recentemente, o deputado federal foi desligado do comando da sigla em Mato Grosso. De acordo com o Diretório Nacional da legenda, uma nova nomeação de dirigentes deve ocorrer, mas não há garantias de que a composição anterior – com Barbudo na presidência – seja mantida. A participação do partido na eleição suplementar ao Senado ainda é uma incógnita.
Dos cinco nomes citados por Júlio, três fazem parte do arco de aliança do governador Mauro Mendes, incluindo ele próprio. Mendes afirmou recentemente que irá aguardar a consolidação dessas candidaturas para definir quem irá apoiar.
Segundo Júlio Campos, a possibilidade de composição entre esses nomes ainda não foi descartada. “Eu estou dialogando com todos os candidatos, com o Neri Geller, com o Otaviano Pivetta, com o Max Russi. Com todos os que estão mostrando interesse. Tive um contato mais profundo com o Nilson Leitão e com o ex-vice-governador e agora possível senador Carlos Fávaro sobre a política do Estado e uma possível composição para sucessão, porque não é possível 17 candidatos para uma vaga. Não sei se é possível um único nome, mas acredito que diminuir para dois ou três nomes para poder ter uma eleição menos disputada e mais equilibrada”, pontuou.