Fonte: Olhar direto
Apadrinhado pelas principais lideranças nacionais do Democratas, o ex-governador Júlio Campos recebeu o aval da legenda em Mato Grosso para trabalhar sua pré-candidatura ao Senado, na eleição suplementar de abril. Na prática, Júlio já vinha se movimentando em torno do pleito desde o ano passado, quando a cassação de Selma Arruda (PODE) foi confirmada. O DEM, no entanto, abriu espaço para que outros filiados manifestassem interesse na vaga. A homologação de uma eventual candidatura própria só ocorrerá em março, quando o partido decidirá sua posição na eleição.
“A partir desta data Júlio Campos conta com o apoio do partido para trabalhar a sua pré-candidatura a este importante pleito. E, como divulgado anteriormente, no próximo dia 11 de março está marcada a convenção do Democratas para homologar sua posição na eleição suplementar”, informou a direção do partido, por meio de nota.
Júlio Campos foi um dos primeiros políticos no Estado a manifestar interesse na cadeira de Selma. Se adiantou, visitou cidades importantes em busca de respaldo para uma eventual candidatura, e encomendou pesquisas para testar a viabilidade de seu nome nesta eleição.
Ainda no ano passado, no entanto, Campos foi surpreendido pelo anúncio do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) de que também almejava o cargo. O outro “fator surpresa” surgiu em meados de janeiro, quando Dilmar Dal’Bosco informou ao DEM que pretendia disputar a senatoria.
A princípio, o DEM aguardaria que todos os quadros interessados em disputar a vaga de Selma formalizassem o intento junto ao partido, que realizaria novas pesquisas para testar a viabilidade de cada nome. Ocorre que, apesar de todo o burburinho, somente Júlio se colocou oficialmente à disposição da sigla.
Agora, com o aval do partido, Júlio segue as articulações em busca de eventuais alianças. Seu grupo político, além de Pivetta, tem ainda Carlos Fávaro (PSD) como pré-candidato. E, embora fora da base, o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) também mantém conversas o arco.