Fonte: Olhar Direto
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), sem querer polemizar, respondeu que em Cuiabá não existe problema de falta de medicamentos e insumos para que os profissionais de saúde possam tratar dos pacientes Covid-19 e de outras comorbidades.
Segundo o prefeito, quando faltam medicamentos na capital, a mídia nacional não deixa de informar. Mas, sobre a reportagem da noite de quinta-feira (25), no Jornal Nacional da Rede Globo, o fator falta de medicamento é voltado ao Estado.
“Falta de medicamentos é no Estado. Nós temos nossos problemas, mas estamos repondo estoque. Quando Cuiabá tem problema, eles falam. Nesse momento a falta é no âmbito estadual e não da Prefeitura de Cuiabá”, disse o prefeito.
A entrevista de Emanuel Pinheiro aconteceu na manhã desta sexta-feira (26), no Jornal Primeira Página, da Rádio Centro Amércia FM. Segundo ele, o problema da saúde desagua em Cuiabá porque o governador Mauro Mendes (DEM) não fez o dever de casa sobre saúde pública nos municípios do interior do Estado.
“Não existe política pública de combate ao Covid-19 no interior. Por algum motivo o governador nao fez os leitos e não deu o suporte aos municípios do interior. Hoje 60% dos pacientes internados em UTIs de Cuiabá são do interior. Então, essa é uma realidade. Carregamos a saúde de Mato Grosso nas costas”, disse o prefeito.
Quanto a barreira sanitária, que é uma determinação do juiz José Luiz Leite Lindote, da Vara da Saúde Pública de Várzea Grande, que determinou a quarentena coletiva nas duas maiores cidades do Estado, Emanuel voltou a falar do prazo para fazer um planejamento.
“Sobre a barreira eu pedi um prazo mais longo, tendo em vista que havia outras prioridades a serem feitas mais rápido. Vale lembrar que eu já tentei fazer barreiras, mas aqui tem mais de nove saídas de Cuiabá. E colocar uma barreira em cada saída depende de planejamento e profissionais. Por isso precisamos de tempo para poder planejar essa medida”, comentou o prefeito.
