A incidência de casos de dengue e chikungunya em Mato Grosso é significativa; saiba diferenciar cada uma das doenças

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Foto: James Gathany/CDC-HHS
CAMARA VG

As doenças que se denominam arboviroses, que são transmitidas principalmente por mosquitos, como a dengue, chikungunya e zika, estão em um período de alta, devido ao clima atual, com chuvas e umidade, o que favorece a proliferação dos mosquitos Aedes aegypti. Apesar de a espécie ser um agente transmissor de diversas patologias, elas apresentam características distintas e, por isso, a população deve estar atenta aos sintomas de cada uma delas.

A dengue, a chikungunya e a zika apresentam sintomas parecidos, o que pode dificultar o diagnóstico. No entanto, existem aqueles que devem ser considerados como um critério para a identificação da doença.

A dengue é uma das principais doenças que causam dor de cabeça, dor de cabeça e nos olhos, além de dor de cabeça, manchas na pele e indisposição. Em casos mais graves, pode causar hemorragias que podem causar o óbito.

A chikungunya causa febre e dores no corpo, mas as dores se concentram principalmente nas articulações, ao contrário da dengue, que causa dores predominantemente musculares.

Em geral, os sintomas da chikungunya duram cerca de duas semanas, mas as dores articulares podem persistir por até seis meses. A morte é bastante rara, mas a doença, devido à persistência da dor, afeta significativamente a qualidade de vida do paciente.

A zika é, portanto, a doença que apresenta os sintomas mais leves. Os pacientes com essa patologia apresentam uma febre mais baixa do que as anteriores, olhos avermelhados e coceiras perceptíveis. Devido aos sintomas, muitas vezes, a alergia é confundida com a alergia. A zika é uma doença que raramente causa morte e os sintomas persistem por mais de sete dias.

É importante salientar que a zika pode causar graves problemas para gestantes e seus bebês, como a microcefalia. Além disso, a doença está relacionada a uma condição neurológica que causa paralisia, a Síndrome de Guillain-Barré.

O tratamento para essas doenças é praticamente o mesmo, uma vez que não há medicamentos específicos para elas. É recomendável que o paciente permaneça em estado de repouso e beba bastante líquido. Embora alguns medicamentos sejam indicados para o tratamento de dores, é importante ter cautela com os que contenham ácido acetilsalicílico, pois podem causar hemorragias.

A vacinação contra a dengue ainda não foi enviada para Mato Grosso, de acordo com o programa do Ministério da Saúde, do Sistema Único de Saúde (SUS).

Diagnósticos

A técnica de hemograma é a mais adequada para o diagnóstico de pacientes com sintomas, uma vez que auxilia na diferenciação dos quadros, uma vez que a diminuição das plaquetas e a leucopenia são mais significativas na Dengue e quase inexistentes na Dengue. Há ainda kits de teste de diagnóstico rápido disponíveis.

Prevenção

A proliferação do mosquito é particularmente alarmante devido à presença de água acumulada e às elevadas temperaturas, o que favorece a eclosão de ovos do inseto. Para evitar este tipo de situação, é preciso adotar medidas permanentes de controle do vetor, ao longo do ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos do vetor.

A população deve se empenhar em tomar medidas para inibir a proliferação do Aedes aegypti, como, por exemplo, manter reservatórios e locais que possam armazenar água completamente cobertos.

Algumas medidas são:

– Manter as caixas de água fechadas.
– Receber e receber os agentes de saúde e de endemia nas residências.
– Amarrar os sacos de lixo de maneira bem apertada.
– Inserir areia nos vasos de plantas.
– Manter pneus em lugares cobertos.
– Realizar uma limpeza aprofundada nas calhas da residência.
– Evite o acúmulo de resíduos e dentuços.
– Esvaziar garrafas PET, potes e vasos.
– Utilize de telas nas janelas e repelentes em áreas de transmissão reconhecida.

Detalhes de Mato Grosso

De acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos de dengue é de 4.359. Apenas neste início de fevereiro, foram registrados mais de mil casos.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, foram notificados 2.689 casos de dengue, sendo 1.496 confirmados e um óbito.

Nos novos registros, há três mortes em investigação. Dos 3.080 casos, 380 foram confirmados. O índice de incidência da doença é de 119,1 por 100 mil habitantes.

As notificações de zika chegaram a quatro, mas nenhuma delas foi confirmada até o presente momento. Os dados de chikunguya indicam 836 notificações, sendo 741 confirmados. Não houve nenhuma morte causada pelas doenças.

Com informações da Fundação Oswaldo Cruz e do Ministério da Saúde.

 

 

Fonte: Informações/ Olhardireto