A Operação Apito Final é um marco na Segurança Pública de Mato Grosso

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Foto: Mayke Toscano/Secom-MT
CAMARA VG

A Operação Apito Final, que teve início nesta terça-feira, 02 de abril, revelou um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que movimentou R$ 65 milhões em dois anos, representa uma significativa mudança na área de segurança pública de Mato Grosso. A operação da Polícia Civil conta com a participação de aproximadamente 150 agentes de segurança.

É uma operação extremamente importante para a segurança pública, mas ainda mais relevante para o cidadão, que vê o retorno dos impostos que paga sendo convertido em grandes ações policiais, desarticulando o crime organizado. “A Operação Apito Final é uma importante mudança na segurança pública”, disse.

A operação cumpre 54 mandados judiciais, dos quais 25 são de prisão e 29 de busca e apreensão; além do sequestro de 45 veículos e do bloqueio de 25 contas bancárias da organização criminosa em Cuiabá, Chapada dos Guimarães, São José dos Quatro Marcos e Maceió (AL)

De acordo com o secretário, a estrutura da Segurança Pública de Mato Grosso atendeu às necessidades das equipes de investigadores, de acordo com o nível de complexidade exigido na investigação, que foi conduzida pela Gerência de Combate ao Crime Organizado. O trabalho foi realizado durante dois anos e contou com a participação da Perícia Oficial e da Identificação Técnica (Politec)

“É um trabalho científico conduzido pela Polícia Civil, com perícias realizadas pela Politec, bem como por toda a segurança pública. “Isso requer tempo e investigações aprofundadas para que possamos chegar aos resultados de apreensões e, dessa forma, atingirmos o patrimônio do crime organizado”, frisou.

De acordo com Roveri, a desarticulação dessa organização criminosa, que utilizava diversos métodos para ocultar a origem do dinheiro ilegal de uma facção criminosa, incluindo o investimento em times de futebol, demonstra que o Governo tem desempenhado um trabalho de combate efetivo ao crime organizado.

O Governo do Estado tem reduzido a tolerância com o crime organizado para que os criminosos deixem de circular e a população possa ter mais segurança.

A operação

O alvo principal da operação era Paulo Witer Farias Paelo, apontado como o líder do esquema, e que foi preso durante um jogo de futebol em Maceió, na última sexta-feira (29.03), ao lado de outros três suspeitos de integrar a organização.

Na terça-feira, o advogado de Paulo Witer foi preso quando foi para Alagoas defender o cliente.

As investigações do GCCO revelaram que Paulo era o tesoureiro da organização e utilizava diversos “laranjas” para comprar e vender de carros e locar veículos com o dinheiro do crime.

 

 

Fonte: Informações/ PJC-MT