Aluna e professor do projeto Krav Thai Kick da PM são premiados na Argentina

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Arquivo Pessoal
CAMARA VG

O projeto Krav Thai Kick do  11° BPM Formando Cidadão, criado há dois pela Polícia Militar de Sinop, em parceria com a academia  Anjos do Muay Thai, colheu resultados positivos na 16ª edição do mundial de artes marciais, realizado em Buenos Aires, na Argentina, entre os dias 11 e 13 deste mês. O professor Genilvaldo Silva, conhecido como Gibi, ficou em 1º lugar nas modalidades de Kickboxing, MMA e Box Chinês. Entre os alunos, o destaque foi Tatiana Lopes, 14 anos, que garantiu o 1º lugar em Kick Ligth e 2º lugar no Kickboxing.

Em reconhecimento, a Câmara de Vereadores de Sinop, por intermédio do vereador Joaninha, votou moção de aplauso aos atletas e coordenadores do projeto, no final da tarde desta segunda-feira (28.05). Reconhecimento merecido, já que em tão pouco tempo de existência, os alunos contabilizam vários troféus: três campeões brasileiros em 2016, durante evento ocorrido em São Paulo; dois sul americanos, também em São Paulo, em 2017; e agora o mundial da Argentina.

Da mesma forma, os professores disputam os campeonatos. Gibi, por exemplo, que dá aula há 17 anos, coleciona títulos: três deles de campeão mundial, três cinturões de sul americano, 8 vezes campeão brasileiro e 9 estadual. Ele está no projeto  Krav Thai Kick do  11° BPM Formando Cidadão desde o início.

 “A competição no mundial foi difícil, mais de 1.500 atletas participando, mas superamos, saímos com boa pontuação. É um grande orgulho para nós termos esse nível de alunos e também para a Polícia Militar, por encabeçar esse trabalho junto com crianças e adolescentes menos favorecidos. Agora vamos focar no Pan Americano que ocorrerá nos dias 25, 26 e 27 de agosto, em São Paulo”, declarou o professor Gibi.

Cada conquista inspira ainda mais e motiva  a equipe. “O resultado serve de incentivo aos mais de 300 integrantes do projeto, muitos deles nunca tiveram a oportunidade de sair da cidade, de viajar para outro estado. Eles se empenham em colher bons frutos dentro e fora do projeto, pois uma coisa está ligada a outra”, explicou o coordenador do projeto, tenente coronel PM Mariowillian Ribeiro Fujinaka.

Para fazer parte do projeto as crianças precisam estar matriculadas e frequentando a escola, bem como apresentar bom rendimento e ter bom comportamento dentro de casa. Notas baixas ou desrespeito no dia a dia podem acarretar advertência e exclusão do projeto. Assim, os bons frutos repercutem no ambiente familiar. Segundo Mariowillian, os relatos das mães são de mudança positiva de comportamento em casa como na escola.

O projeto beneficia crianças e adolescentes de 11 a 17 anos, com aulas de  Kickboxer, Krav Maga, Boxe e Muay Thai.  Além das técnicas de artes marciais, os alunos aprendem sobre cidadania e civismo. “A ideia é resgatar os valores que se perderam entre os jovens. O projeto preza pelo bom comportamento e interação com a família”, frisou o coordenador.

Apesar do sucesso nas competições, fruto do empenho e dedicação, o projeto depende de apoio financeiro para custear a participação nos eventos. Para ir ao mundial da Argentina, contou com ajuda de policiais militares, policiais federais, dos coordenadores do projeto para aquisição das passagens aéreas de Cuiabá a São Paulo e da Capital paulista a Buenos Aires e alimentação. Os pais e demais alunos também se solidarizaram com a causa e venderam bolos e pizzas para arrecadar dinheiro e contribuir.

“Também falta apoio financeiro para os atletas. Falta patrocínio”, frisou o professor Gibi”.

Premiados

Mundial da Argentina 2018 –Tatiana M. Lopes, 14 anos

Sul Americano 2017 – Maiara Pinto , 17 anos, Jennifer Vanessa da Silva, 10 anos e a professora do projeto, Crislaine Vanessa da Silva.

Campeonato Brasileiro em 2016 – Maiara Pinto e dois monitores que não integram mais o projeto porque mudaram de Sinop.

Maiara que começou como aluna, hoje é monitora do projeto.

 

Fonte: Gov.MT

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