Estado assegura continuidade em atendimento de pacientes da Caravana da Transformação

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Reprodução
CAMARA VG

Valdir Miranda foi diagnosticado com catarata nos dois olhos durante a sétima edição da Caravana da Transformação, que ocorreu entre os dias 6 e 16 junho, em Alta Floresta. Ele sabia de cor os cuidados que deveria ter após a cirurgia, principalmente o de repouso absoluto, mas isso não impediu que logo ele voltasse a fazer as atividades cotidianas em sua casa. O resultado foi uma dor estranha no olho direito.

“Um dia minha esposa pediu para eu olhar a panela que estava no fogo. Foi só a explosão. A gordura da panela espirrou no olho. Aí começou a doer”, contou o idoso de 73 anos. Seo Valdir compareceu a todos os atendimentos pós-operatórios, de 24 horas, de sete dias e, por fim, no de 30 dias, entretanto, a dor no olho fez com que ele procurasse a Secretaria Municipal de Saúde, que registrou a ocorrência por meio do 0800 da Caravana e logo ele foi atendido na unidade fixa, localizada em Várzea Grande.

Todas as sextas-feiras, os pacientes da Caravana que possuem algum tipo de dor desconforto ou dificuldade para enxergar e entram em contato com o 0800, são agendados e atendidos pela unidade fixa do programa de Governo.

“As ocorrências que atendemos na unidade fixa da Caravana dificilmente são graves. A maioria tem relação com a falta de óculos que o paciente não providenciou, mesmo tendo a receita recebida no evento. Isso acaba gerando um desconforto mesmo”, explicou a coordenadora de Saúde da Caravana da Transformação, Simone Balena.

Após o atendimento, Valdir descobriu que a causa do incômodo não foi apenas porque “saiu da linha” nos cuidados pós-cirúrgicos, mas também porque possui blefarite crônica, uma espécie de inflamação frequente nas pálpebras que pode ser tratada e assim, já saiu com a receita médica para os cuidados posteriores.

Já Elemar Wottrich, também de Alta Floresta, está enxergando bem, mas o olho direito inchou e logo ela se preocupou. Junto do esposo, que também foi operado na Caravana e não teve nenhuma complicação, ela recebeu atendimento na unidade fixa. “É uma maravilha essa Caravana da Transformação. Minha amiga usava um óculos fundo de garrafa, operou e hoje está enxergando que é uma beleza. Daquele tanto de gente que eu vi em Alta Floresta, quase ninguém teve problema”, contou a aposentada.

“Ao contrário do que muita gente pensa, o trabalho da Caravana não é só nos 11 dias de evento. Nosso trabalho é contínuo e começa desde o dia que o paciente se credenciou para ser atendido no evento até ele receber alta médica. Se ele foi operado, seguiu todas as recomendações, passou pelos três pós-operatórios e ainda assim não se sente bem, nosso dever é dar todo o apoio necessário para que ele se restabeleça”, explicou o coordenador-geral da iniciativa e secretário de Estado do Gabinete de Governo, José Arlindo de Oliveira.

Para o registro de ocorrências, a Caravana da Transformação possui um telefone de contato gratuito, que é o 0800 770 7011, que funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Caso o paciente tenha dificuldades para entrar em contato, ele deve comparecer à Secretaria Municipal de Saúde, que pode fazer o encaminhamento.

“Vale lembrar que todos os atendimentos disponibilizados pela Caravana da Transformação são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo portanto, gratuitos”, destacou José Arlindo.

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