A Polícia Civil prendeu o quarto integrante de uma organização criminosa que é especializada em golpes em Cuiabá

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Foto: Reprodução
ALMT TRANSPARENCIA

O quarto membro de uma organização criminosa que atua em crimes de estelionato foi preso preventivamente, durante uma ação da Delegacia Especializada em Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá.

O suspeito, de 26 anos, considerado foragido da Justiça, tinha um mandado de prisão preventiva expedido pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) da Capital desde dezembro de 2023, quando a Operação Novo Milênio, que desarticulou um escritório de golpes no bairro de mesmo nome, em Cuiabá.

Quando foi abordado pelos policiais da Delegacia de Estelionato, o suspeito estava conduzindo um Toyota Corolla, que foi apreendido, juntamente com dois telefones celulares de sua propriedade.

O detento foi conduzido à Delegacia Especializada em Estelionatos e, após a expedição do mandado de prisão preventiva, foi conduzido à Audiência de Custódia, no Fórum da Capital.

Os seus três companheiros, que foram detidos na Operação Novo Milênio, permanecem sob custódia preventiva. Já há uma ação penal em curso.

Investigações

A investigação, que foi conduzida pelo delegado Marcelo Martins Torhacs, teve início após diversos denúncias de que os investigados integravam uma organização criminosa que agenciou golpes utilizando plataformas de anúncio.

De acordo com as informações recebidas pela Delegacia, os suspeitos se dedicavam exclusivamente à atividade criminosa, obtendo ganhos significativos, tais como a aquisição de imóveis, veículos e exposição em redes sociais.

Os veículos apreendidos, dentre eles uma caminhonete Toyota Hilux, um Toyota Corolla e um Honda City, foram sequestrados judicialmente. A utilização dos mesmos foi autorizada pelo Juízo competente, após uma representação da Polícia Civil.

Atualmente, as investigações não se limitam a identificar e prender os autores dos crimes, mas também a localizar e arrecadar os ativos que eles obtiveram com a prática dos crimes, de modo a descapitalizá-los e assegurar o ressarcimento das vítimas. “Enquanto a alienação não se cumpra, procuro autorização judicial para o uso dos veículos apreendidos pela Polícia”, frisou Marcelo Torhacs.

 

 

Fonte: Informações/ PJC-MT