Leitão garante apoio em massa do PSL e diz que afastamento de Selma foi atitude isolada

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CAMARA VG

A forte oposição entre o PSDB e o PSL, vista a nível nacional, não deverá refletir na aliança firmada entre as siglas em Mato Grosso, mesmo após o anúncio de rompimento por parte da candidata ao Senado, a juíza aposentada Selma Arruda (PSL). Conforme Nilson Leitão (PSDB), a saída de Selma do grupo se deu de forma isolada e o PSL “inteiro” continua apoiando e pedindo votos para as demais candidaturas da chapa tucana.

“Quem trouxe problemas foi a candidata a senadora. O PSL inteiro está conosco, pedindo voto para o Nilson Leitão e para o governador Pedro Taques. Quem rompeu a aliança não fomos nós, o partido continua conosco, foi um rompimento isolado”, disse Nilson Leitão.

Recentemente, em entrevista ao Olhar Direto, o presidente do PSL em Mato Grosso, deputado Victório Galli, confirmou a fala de Leitão. O parlamentar condenou a atitude de Selma, que após adotar “independência” da coligação ‘Segue em Frente Mato Grosso’, passou a atacar os ex-aliados.

“Nós temos 16 candidatos a federal e 35 a deputado estadual pelo PSL, prejudica. Eu não concordo com a seguinte situação: ela não esperou o partido se reunir para decidir isso [a independência], ela tomou de forma arbitrária, monocrática. Eu até pedi um dia antes para que ela esperasse o partido se reunir e ela não esperou. Eu respeito o direito dela, ela pode buscar seus direitos, tranquilo. Mas o problema é que ela fica atacando membros da coligação e isso é prejudicial a todos nós”, disse o deputado, na ocasião.

Com um desempenho abaixo do pretendido nas pesquisas de intenção de votos, o candidato à presidência da Republica pelo PSDB, Geraldo Alckimin, vem tentando se mostrar como a “direita sadia” destas eleições, atacando de forma persuasiva declarações de cunho racista e misógino por parte do candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

Questionado sobre a postura do PSDB em Mato Grosso, neste sentido, Leitão ponderou que a coligação deverá gastar energia somente nas candidaturas locais. “Quem coordena a campanha nacional é o partido. Eu, na condição de candidato, assim como o Pedro Taques, estou muito focado nas candidaturas regionais. Então não dá para a coligação liderar esse tipo de situação. O nosso presidente Paulo Borges, junto com o presidente do DEM, junto com o presidente do PR, do PP, dos partidos coligados [nacionalmente] é que vão conduzir a melhor forma de caminhar em Mato Grosso, como ocorre em outros estados por ser um palanque suprapartidário”, esclareceu.

 

Fonte: Olhar Direto

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