Motorista de aplicativo inventou roubo e foi autuado por falsa comunicação de crime em Mato Grosso

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Foto: Reprodução
ALMT TRANSPARENCIA

Motorista de aplicativo inventa roubo para justificar falta ao trabalho e é desmascarado pela Polícia Civil em Rondonópolis

Um motorista de aplicativo foi flagrado pela Polícia Civil após simular um roubo para encobrir uma falta ao trabalho, na madrugada desta quinta-feira (03). A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis investigou o caso e descobriu que o crime nunca aconteceu. O motorista responderá a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por falsa comunicação de crime.

A farsa começou quando o motorista foi à delegacia para registrar um boletim de ocorrência, alegando que, durante uma corrida de madrugada, havia sido assaltado por dois homens armados com facas. Segundo o relato, os suspeitos teriam roubado seu veículo, um tablet e seu celular, e o abandonado na estrada em direção a Pedra Preta. Pouco depois, o motorista voltou a entrar em contato com a polícia para informar que havia encontrado o veículo.

Durante as investigações, os policiais perceberam que a placa do carro informada pelo motorista era inexistente. Ele foi então convocado a retornar à delegacia para fornecer mais detalhes. Em uma nova conversa, o motorista entrou em contradição diversas vezes até confessar que havia inventado a história.

De acordo com o próprio motorista, ele tinha um contrato com uma empresa para transportar funcionários por volta das 4h da manhã. Naquele dia, porém, ele perdeu o horário e só acordou às 6h. Para justificar a falta, ele inventou a situação do roubo.

Com base nas evidências, a Polícia Civil lavrou o TCO por falsa comunicação de crime. O motorista assumiu o compromisso de comparecer ao Juizado Especial Criminal para responder pelos seus atos.

“A falsa comunicação de crime é uma prática que prejudica investigações sérias e desvia recursos que deveriam ser usados para resolver casos reais. Esse tipo de conduta traz prejuízos tanto para o estado quanto para as verdadeiras vítimas de crimes”, declarou o delegado Santiago Rozendo, titular da Derf de Rondonópolis.

 

 

Da redação com informações do PJC-MT