Mauro confia que Senado mantenha incentivos para não “quebrar” Centro-Oeste, Norte e Nordeste

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CAMARA VG

O governador Mauro Mendes (União) se prepara para uma nova peregrinação em Brasília, a partir de agosto, para convencer os senadores a manter o
Fethab (Fundo de Transporte e Habitação de Mato Grosso) e o Prodeic (Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso).

O atual texto da Reforma Tributária, que foi aprovado no “afogadilho” pela Câmara Federal e enviada ao Senado, prevê a extinção dos dois principais incentivos à industrialização para as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país.

 

Para Mauro, a extinção dos dois incentivos, mesmo em longo prazo, como prevê o texto, pode causar enormes prejuízos a essas três regiões brasileiras.

 

“O encerramento dos programas de incentivos fiscais seria muito ruim, não só para Mato Grosso, mas para toda a região Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Temos regiões em que a infraestrutura, a mão de obra, as logísticas como um todo, não são como das indústrias instaladas no Sul e Sudeste, que são as regiões mais desenvolvidas. Então, todo esse esforço que foi feito ao longo de décadas no Brasil para industrializar essas três regiões, ele não precisa e não pode ser perdido com essa Reforma.”

Vamos falar muito desse esforço que o Brasil precisa fazer, manter um regime diferenciado para dar continuidade à industrialização

O Senado volta do recesso parlamentar na primeira semana de agosto. A previsão é que, diferente do que foi feito na Câmara dos Deputados, a reforma Tributária seja debatida por mais tempo, podendo se arrastar até novembro desse ano.

De acordo com Mauro, uma nova “batalha” vai ser travada com os senadores.

“É uma batalha que nós vamos lutar no Senado. Chegamos a falar duas vezes sobre isso, mas colocamos o pé no freio e focamos em outros pontos importantes, como a cesta básica com imposto zero. Tivemos vitórias importantes na Câmara dos Deputados nesta primeira etapa e na segunda etapa, no Senado, vamos falar muito desse esforço que o Brasil precisa fazer, manter um regime diferenciado para dar continuidade à industrialização no Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país”, concluiu.

FONTE:REPÒRTER MT.

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