Cineasta que morreu em MT será cremado em Brasília

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Reprodução
CAMARA VG

Midia News

O corpo do cineasta Geraldo Moraes, de 75 anos, que morreu enquanto filmava uma produção televisiva em Poconé, será cremado em Brasília, nesta terça-feira (7). Ele estava no Estado para auxiliar na realização da série "O Pantanal e Outros Bichos" e faleceu na madrugada de sábado (5), no Hospital Santa Rosa, em Cuiabá, após sofrer um infarto.

De acordo com a produtora-geral da série, Tati Mendes, Moraes começou a apresentar problemas de saúde após levar um tombo, no início da semana passada, enquanto auxiliava na produção da série. Ele foi encaminhado ao Hospital, recebeu alta médica, porém apresentou novos problemas.

“Ele teve uma queda no meio do set, enquanto trabalhava. Foi coisa pequena, mas depois o quadro evoluiu e a situação foi ficando complicada. Ele teve uma infecção pulmonar, pois era fumante, teve de ser internado e depois sofreu um infarto do miocárdio”, relatou.

Conforme o jornal Correio Braziliense, o quadro de saúde do cineasta se agravou em razão de uma hepatite viral.

No sábado (6), o corpo passou pela primeira cerimônia fúnebre, quando ocorreu um velório no Cine Teatro Cuiabá, das 18h30 às 21h. Posteriormente, o corpo foi trasladado para Brasília.

Conforme Tati Mendes, o corpo deve ser cremado na tarde de terça-feira, logo após passar por um novo velório.

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, lamentou a morte de Geraldo Moraes. Por meio de uma rede social, ele comentou o caso.

"Acabo de receber a triste notícia do falecimento do cineasta, ex-presidente do CBC (Congresso Brasileiro de Cinema) e ex-secretário de audiovisual, Geraldo Moraes, que tive a honra de conhecer e de ter ótimas conversas sobre o cinema brasileiro. Além de criador e realizador, era um pensador do nosso cinema. Viva Geraldo Moraes!", escreveu.

Carreira

Nascido em Porto Alegre, Moraes produziu filmes como "O Homem Mau Dorme Bem" (2008), "No Coração dos Deuses" (1999) e "O Círculo de Fogo" (1990).

Ele era muito conhecido no setor audiovisual em razão de funções que exercia como professor de cinema e televisão na Universidade de Brasília (UnB). Além disso, ele também foi secretário do Audiovisual e do Planejamento do Ministério da Cultura, na gestão Antônio Houaiss.

O cineasta também foi presidente do Congresso Brasileiro de Cinema e criou a Coalizão Brasileira pela Diversidade Cultural.

Conforme o Ministério da Cultura, Geraldo deixa seis filhos, todos ligados à comunicação e ao cinema, e a esposa Solange Lima, também cineasta.

 
 

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