Os CACs treinaram membros da organização criminosa para os ataques do “novo cangaço”: veja vídeos

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Foto: Reprodução
CAMARA VG

Operação Baal: Treinamento de Integrantes do PCC por CACs é Revelado em Nova Fase da Investigação

A segunda fase da Operação Baal, conduzida pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e a Polícia Federal (PF), revelou que membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) receberam treinamento de tiro de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). O objetivo do treinamento era aprimorar as habilidades dos criminosos para realizar ataques na modalidade conhecida como “novo cangaço” (veja vídeo abaixo).

A investigação foi iniciada após a tentativa de roubo a uma base de valores em Confresa, Mato Grosso, em abril de 2023. Durante a operação, vários criminosos foram presos ou mortos em confronto com as forças de segurança. Um dos envolvidos, residente em São Paulo, era integrante do PCC.

Um vídeo obtido pelos promotores e delegados mostra o CAC Otávio de Magalhães instruindo dois membros do PCC, Elaine Garcia e seu companheiro Delvane Lacerda, conhecido como “Pantera”, no manuseio de um fuzil. Durante o treinamento, um homem que não foi identificado comenta: “Desgrama! Acertou mesmo, hein? Olha a precisão que a mulher tá atirando, acertou lá na bolinha, olha ela balançando. Eita porra. Quem vai aguentar ‘nois’ nesse mundo”.

Segundo informações do g1, desde o início do ano, 18 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público em conexão com o caso. Na primeira fase da operação, os investigadores prenderam quatro CACs que forneceram armas e munições ao PCC. Esse grupo criminoso esteve envolvido em pelo menos quatro ataques a cidades: Criciúma (SC) em 2020, Guarapuava (PR) em 2022, Araçatuba (SP) em 2021, e Confresa (MT) em 2023.

Prisões e Mortes

Dezoito integrantes do PCC que participaram da tentativa de assalto em Confresa morreram nos dias subsequentes ao crime, durante uma operação de buscas na região de Pium, no Estado de Tocantins. Outros membros da facção foram presos pela Polícia Civil nos estados do Pará e Tocantins durante a primeira fase da investigação. Na ocasião, equipes da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Regional de Confresa identificaram residências na cidade de Redenção, no Pará, que serviam de apoio ao grupo. Duas pessoas foram presas em flagrante por fornecerem logística ao bando em Redenção, e uma terceira foi detida em Araguaína, no Tocantins.

Veja:

Da Redação com informações do Olhar Direto