Polícia Civil e Militar impedem roubo à agência e libertam família em São F. Araguaia

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Uma tentativa de roubo em uma agência bancária do município de São Félix do Araguaia (1.200 km a Nordeste) foi frustrada em ação das Polícias Civil e Militar, na madrugada desta terça-feira (01.08). Dois jovens foram presos após sequestro e cárcere privado do gerente do banco e sua família.

Carlos Eduardo da Silva Louredo Carpanezi, 27, e Lucas Gabriel Nunes Ribeiro, 27, foram autuados em flagrante pelos crimes de sequestro e cárcere privado, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito ou proibido, desacato, ameaça, resistência, tortura, roubo, e disparo de arma de fogo.

Os suspeitos foram surpreendidos pelos policiais por volta das 23h30 de segunda-feira (31.07), depois de invadirem uma residência no centro da cidade, a qual reside o gerente geral do Banco Bradesco, a esposa que está gestante e uma criança de 3 anos.

Os policiais foram acionados por um colega de trabalho da vítima, para apurar uma situação estranha na casa. No local, foi solicitado a presença do proprietário na porta da casa. Ao aparecer e ser questionado se estava tudo bem, o gerente demonstrou estado de aflição.

De imediato, os policiais integrados entraram na casa e se deparam com três homens armados que efetuaram disparos de arma de fogo contra as equipes enquanto fugiam pulando o muro da residência.

Durante a perseguição, os suspeitos efetuaram vários disparos de arma de fogo na direção dos policiais. No entanto, Carlos Eduardo e Lucas Gabriel foram detidos no  cerco policial. Ainda na ocasião, os dois também desacataram e ameaçaram os policiais, sendo com eles apreendidos uma pistola, nove munições, além de roupas que seriam usadas para escaparem após as ações criminosas.

As vítimas, a esposa gestante e a criança de três anos, foram encaminhadas para atendimento médico em estado de choque.

Conforme o delegado de São Felix do Araguaia, Valmon Pereira da Silva, as diligências continuam para prender o terceiro autor da empreitada criminosa conhecida como "modalidade sapatinho”, quando um funcionário e familiares são mantidos em cárcere, e depois o gerente é obrigado a abrir o cofre da agência.

Participaram da ação imediata cerca de 20 policiais, entre civis e militares.

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