Secretário refuta ataques gratuitos ao governo e vê desespero em adversarios

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CAMARA VG

No jornalismo, na política, no direito ou em qualquer outro ramo, é comum se deparar com procedimentos de profissionais completamente divorciados da ética, bom-senso ou discrição.

Recentemente o CNJ atentou para o comportamento de autoridades que, vez ou outra, fornecem informações sobre ritos processuais, movidas pelo excesso, ou pela estrema vaidade.

Nas eleições gerais do ano passado, um delegado federal foi afastado das suas funções depois de falar com jornalistas sobre fatos que ainda estavam na esteira das investigações.

Em todo País, inquéritos já foram comprometidos e pessoas de bem tiveram seus nomes enlameados e equívocos irreparáveis já transformaram inocentes em marginais. Por outro bordo, em nível estadual deparamos quase que diariamente com ataques gratuitos disparados contra o govenador Pedro Taques(PSDB) e contra seu ´staff´ por puro capricho e com a intenção espúria de desestabilizá-los politicamente.

Mas, quais seriam as verdadeiras intenções pelo aumento do ódio e de tamanha raiva contra o governo Taques? Quais os verdadeiros objetivos? Esse fato vem revelar o outro lado da “cordialidade” dos opositores: do mesmo coração que nasce a acolhida calorosa, vem também à rejeição mais violenta. Ambas são “cordiais”: as duas caras passionais dos destemperados.

Esse ódio está sendo induzido por parte da imprensa e por aqueles que na eleição de 2014 não respeitaram o rito democrático: ou se ganha ou se perde.

Quem perde reconhece elegantemente a derrota e quem ganha mostra magnanimidade face ao derrotado. Mas não foi esse comportamento civilizado que está triunfando.

Ao contrário: os derrotados procuram por todos os modos deslegitimar a vitória e garantir uma reviravolta política que atenda a esse projeto, rejeitado pela maioria dos eleitores.

Anteontem deparamos com uma triste realidade: três servidores da Secretaria de Comunicação Social do estado gravaram, denunciaram ao Ministério Público e passaram o áudio para a imprensa contra o secretário Kleber Lima, em uma conversa rotineira e formal entre o gestor público e seus subordinados.

Conversa informal, garantido pelos princípios da administração e pela carta politica de 1988, respeitando os princípios da subordinação e da discricionariedade no serviço público.

Então qual o crime praticado pelo secretário de Comunicação no ordenamento jurídico pátrio? Feriu o princípio da legalidade? Feriu o principio da imperatividade? Logicamente não. Os atos de império ou de autoridade são todos aqueles que a administração pratica usando de sua supremacia sobre o administrado ou servidor.

Neste diapasão, faz-se oportuno frisar que o secretário Kleber tem ao seu dispor a autoridade que lhe é parcialmente outorgada pela sociedade e pelas leis vigentes.

Então em que ele ocorreu? O processo de exposição gratuita de pessoas pela mídia à custa ou pelo patrocínio de armações e gravações clandestinas ´espúrias´ feitas por pessoas e/ou autoridades que se julguem poder fazer o que quiser, sem medir consequências ou mensurar o tamanho das perdas em caso de equívocos, já produziu consideráveis consternações para as vitimas.

Nos Países desenvolvidos, os processos – com exceção de ocorrências policiais corriqueiras – são mantidos longe dos jornalistas para que não haja pré-julgamento por parte da imprensa ou da sociedade e para que a parte acusada não seja incriminada antes do veredicto. Preocupados em se promover ou satisfazer seus egos, entretanto, algumas pessoas, lançam declarações venenosas na imprensa e prejulgam ao sabor de suas alienações, antes mesmo que inquéritos sejam finalizados, e se acham sempre acima da lei, ou a própria lei, para ser mais exato.

O resultado disso? Um conjunto de crimes de injúria, difamação, que, mesmo que sejam reparados financeiramente, abalaram moralmente os envolvidos, e, na maioria dos casos, exigem-se décadas e mais décadas para que a iniquidade seja revista.

Por um acaso o governador Pedro Taques e o secretário Kleber Lima, cometeram alguma transgressão de desvio do erário? Os dois locupletaram a dinheirama pública e fizeram a mágica da multiplicação de seus patrimônios em detrimento a dezenas que desviaram milhões do estado e que já comandaram o Palácio Paiaguás a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do estado? Se tanto Pedro quanto Kleber cometerem desvio de conduta contra o patrimônio público, aí sim a imprensa e toda a sociedade devem denunciar os fatos, inclusive no Ministério Público e na justiça. Agora, se não bastasse esses fatores, mesmo propiciando arranhões na honra das pessoas, as ofegantes investidas contra os dois deveriam ter a serenidade, a sensatez e discrição, que são elementos indispensáveis na carreira de alguém com tamanho dever e responsabilidade sobre as costas.

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